EmagreceSim, emagrece?

setembro 25, 2007

A busca pelo corpo perfeito pode render muitos lucros, ainda mais quando se cria um remédio que promete emagrecer em poucas semanas e não emagrece, vicia. Então o cliente do medicamento deixa de ser consumidor e se transforma em dependente químico. Situação retirada dos filmes ou de alguma novela? Errado. Calma, o episódio não envolve quem matou ou deixou de matar a Thaís, a gêmea má da novela global das 21h. Trata-se da vida real. De pessoas comuns que possuem o sonho de emagrecer, de ser feliz.

A empresária Claudina Rodrigues Bonfim, de 37 anos, confessou nessa semana seu envolvimento na venda irregular do produto Emagrecesim. O remédio, além de conter uma substância que torna os usuários dependentes químicos, o produto era produzido ilegalmente e sem autorização da Vigilância Sanitária.

Claudina movimentava um império de US$ 3 milhões com a venda do remédio desde 2003. Patrocinou artistas plásticos, comprou várias peças de arte, além de imóveis que engordaram ainda mais a sua fortuna. Os remédios para emagrecer foram, durante muito tempo, a principal vedete dos merchans nos programas vespertinos voltados para o público feminino. Existem sim, produtos que emagrecem, mas o que o público não pode esquecer é que somente o médico pode prescrever um remédio e que ele não dever ser tomado por conta própria.

A empresária chegou a Belo Horizonte na manhã da última sexta-feira (21/09) e foi levada para a carceragem da Polícia Federal (PF) na capital mineira, onde deve prestou depoimento. Segundo a Polícia Federal (PF), ela é a líder de uma quadrilha que fabricava e vendia, de forma ilegal, um remédio para emagrecer. Claudina foi presa no dia 20/09, em um shopping de Ribeirão Preto, em São Paulo. Ela é acusada de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, tráfico internacional de drogas e falsificação de medicamentos. A PF informou que havia o risco de Claudina fugir para a Venezuela e que a empresária já teria adquirido máquinas para produzir o emagrecedor no país. De acordo com a polícia, ela e os outros dez acusados de pertencer à quadrilha cumprem prisão temporária por 30 dias.





Essa semana eu volto com mais Café com Notícias.




Jornalista

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