#Digital: Por que devemos consolidar a marca em um site ou blog, e não apenas nas redes sociais?

abril 13, 2021


Redes sociais, site ou blog? Afinal, qual é a melhor opção para destacar sua marca? Ao contrário do que as tendências atuais nos mostram, a construção de uma imagem, seja marca ou perfil, não deve ser ancorada apenas nas redes sociais. O ideal é que todos esses canais (perfis nas redes sociais + site e/ou blog) encontrem um caminho em que possam coexistir, trabalhando para o fortalecimento da marca e na construção de uma comunidade de pessoas interessadas nesse conteúdo. 

Para a especialista em comunicação digital, Jennifer de Paula, "a grande explicação é o volume de conteúdos que circulam nas redes sociais a todo instante e a velocidade com que eles surgem e desaparecem para o público. Se não houver um trabalho convergente, há perda de público e de autoridade digital”.

A especialista destaca ainda que os blogs permitem que empresas e pessoas tenham tempo e espaço para destacar seus pontos positivos sem a concorrência feroz que existem nas plataformas como Instagram (Feed, Stories, Reels, IGTV), Twitter, Youtube, Whatsapp, Linkedin, Facebook, Tik Tok, etc. 

"Nos sites ou nos blogs, é possível criar estratégias consolidadas e sólidas. A demora para a construção da imagem, muitas vezes, pode ser um ponto negativo para algumas marcas, porém, o trabalho bem-feito, ainda que moroso, é mais garantido do que o feito rapidamente sem uma estratégia ou planejamento", avalia Jennifer.

Diante deste cenário, Jennifer lembra que "a melhor forma de se destacar é se tornando uma referência sobre o assunto que você trabalha. Por exemplo, um profissional do ramo da gastronomia, na rede social, apesar de alcançar um número grande de seguidores, não fideliza aquele público, muito menos o torna em cliente, já que as publicações acabam se misturando com outras do feed ou stories"

Por outro lado, "a pessoa interessada em comprar um produto ou serviço, vai buscar o conteúdo no Google e ter como resultado um site ou blog segmentado. Uma vez dentro do site, cativar o cliente é muito mais fácil, do que através de postagens em redes sociais", completa. E isso se completa com a criação de uma newsletter e a oferta de infoprodutos, como cursos, e-books, check-list, etc, que podem agregar conteúdo ao leitor.

Ranqueamento

O Google é, atualmente, um dos maiores sites de buscas do mundo. Antes mesmo de entrar em um perfil nas redes sociais, as pessoas pesquisam informações no Google, tanto para conhecerem mais sobre um assunto, quanto para definirem uma possível compra. Por isso, os produtores de conteúdo devem investir em sites e blogs, cujo o conteúdo está bem ranqueado com palavras-chave e imagens de relevância.

Nesse sentido, o especialista em produção web, Bendev Júnior, ressalta que "não somente a quantidade de conteúdo nas redes sociais podem ser um contratempo para uma empresa ou perfil profissional que precisa de engajamento ou alcançar mais pessoas, mas também para pesquisar. Afinal, um post em rede social não gera um conteúdo para o google indexar ou te deixar no topo das pesquisas”, explica.

O programador lembra que, "querendo ou não, muitas pessoas buscam empresas ou profissionais pela  barra de pesquisa, e isso pode sim aparecer o seu Instagram, Facebook, etc. Mas, por outro lado, o que os buscadores mais valorizam são textos e blogs com material próprio, que não seja linkado a redes sociais. Isso gera confiança e mais engajamento”, acrescenta Bendev.

Ele orienta ainda que uma página que apresente um conteúdo útil e relevante para o internauta ou que investe no famoso “sobre”, na barra de menu, que é tipo de uma biografia daquela empresa, ficará facilmente no topo das pesquisas.

"O Google tem um sistema de painel de informações onde mostra o grau de relevância, por exemplo. Embora pareça ser algo muito complexo para seu empreendimento, é possível que um site criado por um especialista seja indexado pelo buscador e traga os melhores resultados quando este tipo de conteúdo for buscado na web", salienta.

Bendev pondera ainda que "um blog, além de trazer relevância e mostrar que domina o conteúdo, deve trazer o máximo possível de respostas para o seu público. Um exemplo disso é se você vende chinelo. As pessoas querem saber detalhes essenciais do produto, como a matéria-prima, etc. No blog, é possível criar um artigo falando sobre o tema e quando este assunto for alvo de buscas no Google a sua página estará lá sendo mostrada, o que atinge este objetivo que estamos delimitando aqui”, reforça o programador.

Do lado oposto, ele ressalta, "a rede social deve contar histórias relacionadas ao tema da sua marca e focar no diálogo com o público, utilizando o blog ou o site como um local para o detalhamento da ação. Caso contrário, pode trazer muita concorrência sobre este assunto, além de não exibir o seu texto com relevância no buscador. Por isso, investir no blog neste caso pode ser um grande diferencial à seu favor”, finaliza o especialista.




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Jornalista

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