#Bacurau: Novo filme de Kleber Mendonça Filho e Sonia Braga tem pré-estreia em BH e Juiz de Fora
agosto 23, 2019Crédito: Victor Jucá / Reprodução. |
Recentemente, “Bacurau” ganhou o 23º Festival de Cinema de Lima e o prêmio de melhor direção. O longa já foi convidado para mais de 100 festivais e mostras ao redor do mundo desde sua première mundial em Cannes. Também já confirmou a distribuição em mais de 40 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Japão e Reino Unido. “Bacurau” é a segunda coprodução Brasil-França com a CinemaScopio do Recife. Além disso, é uma coprodução com a Globo Filmes, Simio Filmes, Arte France Cinema, Telecine e Canal Brasil.
Rodado no Sertão do Seridó, divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba, “Bacurau” é um filme de ação, suspense e western ambientado no Brasil ‘daqui a alguns anos’. Depois da equipe de produção percorrer mais de dez mil quilômetros em Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, encontraram a localidade de Barra que se transformou na tela grande no povoado Bacurau. As filmagens duraram dois meses e três dias, com uma equipe de 150 pessoas. As cidades de Parelhas e Acari serviram de base para a produção.
Parceria
“Bacurau” repete a parceria da atriz Sonia Braga com os diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, do filme “Aquarius”, sem deixar de lado o debate sobre as questões socioculturais que emergem no Brasil. Na trama, o pequeno povoado de Bacurau some do mapa misteriosamente e seus moradores começam a presenciar estranhos acontecimentos e uma série de assassinatos inexplicáveis. No elenco, nomes como Udo Kier, Karine Teles, Barbara Colen, Silvero Pereira, Thomas Aquino, Antonio Saboia, entre outros. Assista ao trailer:
Em matéria publicada no portal Terra, Sônia Braga, que dá vida a personagem Domingas, acredita que “Bacurau” é um filme sobre ter esperança. “É um filme que está no futuro. E a minha esperança é que traga uma revisão, que as pessoas assistam a esse filme e se coloquem na posição de rever o Brasil, porque no fundo todo mundo quer a mesma coisa. Ter esperança e ter debate é o mais importante nesse momento”, pondera a atriz.
Para o jornal Folha de S. Paulo, os diretores contaram que o filme nasceu de um incomodo deles de ver como a população da “cidade grande” trata o “interior do Brasil”. Outro ponto que ajudou os diretores no processo criativo do filme foi a inspiração nos faroestes americanos para contar as cenas de violência e de embate. "Nós, como nordestinos que somos, sentimos um pouco disso, que foi virando o combustível para o filme (...) Essas pessoas estavam quietas no canto delas quando foram atacadas. Elas apenas se defendem. Vejo como um filme sobre resistência”, diz Dornelles.
Crédito: Victor Jucá / Reprodução. |
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