#NovelaJesus: Record quer explorar outros detalhes da vida do messias em teledramaturgia
julho 25, 2018 |
| O ator Dudu Azevedo, 39 anos, interpreta Jesus na novela de mesmo nome. Foto: Edu Moraes / Record TV / Reprodução. |
Na noite desta terça-feira (24/07), a Record TV estreou a sua nova novela bíblica, “Jesus”, às 20h45, batendo de frente com produções de sucesso na concorrência, tais como “As Aventuras de Poliana”, no SBT; a parte final do “Jornal Nacional” e o início do capítulo de “Segundo Sol”, da TV Globo, que mantiveram seus índices inalterados de 15 e 31 pontos, respectivamente.
Com uma proposta inicial de 150 capítulos, o folhetim inspirado na vida do messias obteve uma média de 13 pontos, com pico de 14,3 e 17% de participação, de acordo com dados do Ibope. A pontuação é praticamente a mesma da novela anterior “Apocalipse”, considerada pela crítica um fiasco pelo excesso de pregação religiosa e por desentendimentos nos bastidores entre a autora Vívian de Oliveira e a filha de Edir Macedo, Cristiane Cardoso, que vem atuando como supervisora de texto das produções em teledramaturgia da emissora.
Escrita por Paula Richard e com direção geral de Edgard Miranda, a #NovelaJesus optou por começar de cara com a cena final da crucificação para que, logo em seguida, o telespectador pudesse voltar no tempo e entender como Maria e José se uniram para a criação do menino que seria o messias tão profetizado pelo povo Judeu.
Em várias cenas, as falas dos atores sobre os acontecimentos da novela eram justificados com os versículos bíblicos existentes, mesmo que a trama tenha ousado na criação de alguns personagens e conflitos sociais que não estão necessariamente no Livro Sagrado. Mas essa justificativa é válida, uma vez que a direção da novela terá uma centena de capítulos para explorar melhor a história de Jesus.
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| Fotos: Edu Moraes / Record TV / Reprodução. |
Criticada nas redes sociais pelo fato da novela já ter começado pelo final – dando uma espécie de spoiler do que vai acontecer com Jesus, a trama se mostrou envolvente, principalmente pelas locações escolhidas na externa que teve sim uma preocupação em retratar mais próximo da realidade os cenários por onde Jesus transitou, sem esquecer da grandiosidade do Império Romano que, na época, conquistava vários povos da costa norte da África e do Oriente Médio e permitiam o livre culto religioso dos colonizados, desde que eles pagassem impostos fartos à Roma.
Diferente da produção anterior, “Jesus” começou mais envolvente e conquistando o telespectador pela emoção da Paixão de Cristo que, de acordo com a doutrina cristã, “morreu para nos salvar dos nossos pecados sobre a Terra”. O interessante é que a direção da novela optou por mostrar um Jesus mais humano, imperfeito e menos endeusado. Destaque para a atuação de Dudu Azevedo que conseguiu passar emoção para o público durante toda a cena do calvário.
Por mais que saibamos que há sim um interesse doutrinário-religioso por parte da Record TV com as suas novelas bíblicas, não podemos contestar que a emissora encontrou um nicho de mercado nacional e internacional para as suas produções e que vem sim despertando a atenção do público. Mesmo que a novela esteja apenas no início, arrisco a dizer que a trama reúne as mesmas condições para repetir o mesmo sucesso de “Os Dez Mandamentos”. Vale a pena conferir!
Emocione-se com a abertura da @NovelaJesus! A superprodução da @recordtvoficial é escrita por Paula Richard, com direção de Edgard Miranda e vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 20h45 https://t.co/RCICgE5YIo #NovelaJesus #RecordTV pic.twitter.com/otlfPtnPuD— Novela Jesus (@NovelaJesus) 24 de julho de 2018
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