#YouTubeRed: YouTube lança uma versão paga e sem anúncios para os usuários
outubro 25, 2015
No próximo dia 28 de outubro, a
Google irá lançar nos Estados Unidos o #YouTubeRed, versão paga do YouTube
que promete dar ao internauta acesso livre aos vídeos da plataforma sem que
haja a exibição de anúncios. O custo inicial seria de uma assinatura mensal de US$
9,99 nas versões para Android, desktop ou web mobile; e US$ 12,99 na versão
para iOS. Os usuários terão acesso ao primeiro mês gratuito.
O #YouTubeRed
também irá permitir que o usuário salve vídeos para ver offline. Entre o
conteúdo exclusivo que o serviço oferecerá, estão filmes e séries, além de
canais de atores e vloggers que já conquistaram público no YouTube. Outro diferencial é que ele permitirá que você continue assistindo
um vídeo, ficando no background, enquanto usa outros aplicativos.
Ainda não há previsão de quando o #YouTubeRed irá
chegar ao Brasil. O que se sabe até agora é que a assinatura da versão paga do
YouTube se estende para todos os dispositivos do usuário, tais como o Google Play Music, YouTube Gaming, YouTube Kids
e o YouTube Music. O que significa
que se o usuário assinar um deles poderá usufruir dos serviços de ambos. Além
disso, para 2016 o novo serviço terá conteúdo exclusivo produzido por alguns
dos maiores YouTubers do Brasil e do mundo.
Polêmica
Enquanto a Google se vê envolta com o
lançamento do #YouTubeRed, o mercado de produção
de vídeos online não reagiu muito bem a nova proposta. Muitos YouTubers gringos
e brasileiros temem ver as suas receitas com a publicidade nos vídeos diminuírem
de forma considerável, uma vez que o YouTube ter obrigado os donos dos maiores
canais da sua plataforma a assinarem os novos termos do #YouTubeRed. Para
ver a polêmica completa, clique aqui.
Além disso, algumas empresas que
resolveram investir pesado em vídeos no YouTube terão que rever o seu posicionamento
online e, até mesmo, contratos de direitos de imagem, como
é o caso da ESPN, canal esportivo controlado pela Disney e que possui o
direito de transmissão de vários eventos esportivos mundiais.
Mas, o que mais causa indagação com
esta mudança é o seguinte: será que induzir o público para pagar um serviço que
nasceu gratuito pode fazer com que muitos internautas e produtores migrem para
outra plataforma? Difícil dizer. O que acontece atualmente é que nenhum outro
site tem a mesma proposta comercial de anúncios que o YouTube tinha? Será que o
#YouTubeRed
será um tiro no pé? Só o tempo dirá.
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