#CaféLiterário: Livro mergulha na relação da capital mineira com seus autores
setembro 23, 2015
Neste sábado, dia 26 de setembro, a
partir das 11h, a capital mineira ganha um perfil, escrito pelo jornalista e
poeta Fabrício Marques, com depoimentos de poetas, contistas e romancistas que
viveram ou vivem nela. Trata-se do livro Uma
cidade se inventa – Belo Horizonte na visão de seus escritores, que será
lançado na Livraria Scriptum (na rua Fernandes Tourinho, 99, Savassi), e marca
a estreia de Fabrício no gênero livro-reportagem.
O livro é resultado de uma pesquisa
literária e jornalística que durou nove anos. São cerca de 80 entrevistados e
um levantamento de mais de 160 obras de ficção (poesia e prosa) que falam de
Belo Horizonte. Há, ainda, infográficos – como mapas da geografia literária da
capital, em décadas diferentes – e um ensaio fotográfico de João Marcos Rosa,
com 70 fotos produzidas especialmente para o projeto.
"Uma cidade se inventa" é a
conclusão do projeto “Cartógrafos da vertigem urbana”, que acompanha diversas
gerações da cidade, desde os modernistas, passando pela Geração Edifício
(Autran Dourado), Geração Complemento (Ivan Angelo e Silviano Santiago),
Geração Tendência (Affonso Ávila), Geração Suplemento (Sérgio Sant’Anna,
Humberto Werneck e Luiz Vilela) até os mais contemporâneos (Ana Martins
Marques, Carlos de Brito e Mello). Algo interessante em relação a BH é que
desde seu início a cidade contou com a presença de escritores.
O jornalista e escritor Fabrício Marques lança o livro "Uma Cidade se Inventa". Foto: João Marcos Rosa. |
Ao longo dos 21 capítulos, muitas
perguntas vão sendo respondidas: de que forma a capital mineira está presente
na obra de escritores e poetas? Que caminhos da cidade eles percorreram? Que
itinerários seguiram tanto os autores quanto seus personagens? Quais as imagens
que ganham corpo na prosa e na poesia? Quais os pontos principais que ganham
relevo em suas vidas e nas de seus personagens? Como traçar uma geografia
literária de Belo Horizonte?
Para responder a essas e outras
questões, o livro se transforma em um passeio geográfico-afetivo sobre a
cidade, a partir dos autores, seus personagens e suas imagens, tentando
entender de que maneira a literatura acontece na cidade, e de que maneira a
cidade acontece na literatura.
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