Anatel inicia campanha sobre o fim da TV analógica no Brasil
maio 22, 2015
Desde a última quinta-feira (21/05),
os moradores da cidade de São Paulo e de 27 municípios paulistas passaram
a ser avisados sobre o início da contagem regressiva para o fim das
transmissões de TV analógica no Brasil, previsto para ocorrer em 2018.
Em Belo Horizonte (MG), o término das transmissões analógicas na TV aberta
serão em junho de 2016, segundo o cronograma da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel).
Os telespectadores que recebem o
sinal analógico verão nas suas telas, em alguns momentos do dia, o símbolo da
televisão analógica (inicialmente a letra "A", que depois se abre,
formando a palavra "Analógico"), acompanhado de uma mensagem de
alerta sobre o futuro desligamento desse tipo de transmissão. Esses alertas
fazem parte de uma campanha obrigatória dos radiodifusores, determinada por
Portaria do Ministério das Comunicações.
Com o desligamento do sinal analógico
no ano que vem, a programação da TV aberta estará disponível aos
telespectadores dessa região tão somente em formato digital, que oferece maior
qualidade de som e imagem. A digitalização da TV aberta traz ainda outras
vantagens, como suporte à recepção móvel, multiprogramação e interatividade.
Dois meses antes da data prevista
para o desligamento, haverá também uma indicação fixa com a contagem regressiva
para o desligamento no alto da tela. As pessoas que visualizarem o
"A" e a tarja em suas telas devem tomar providências para continuar
assistindo a TV aberta no formato digital.
Se a televisão é antiga, daquelas
grandes, de tubo, será preciso trocá-la por uma nova ou adquirir um conversor
de TV Digital e, possivelmente, uma antena apropriada, preferencialmente externa,
até a data de desligamento do sinal analógico para garantir a recepção da TV
Digital. Se a televisão é nova e contiver um conversor de TV Digital integrado,
poderá ser preciso providenciar a antena adequada para a recepção neste
formato, caso o domicílio ainda não tenha.
A grande maioria dos modelos mais
novos de TV, ditos de tela fina (plasma, LCD, LED etc.), já possui um conversor
de TV digital integrado, mas é recomendável consultar o manual do produto para
ter certeza. Em caso de dúvidas, o telespectador poderá procurar informações em
uma página especial sobre o assunto na
internet ou entrar em contato gratuitamente com uma central de
atendimento telefônico (o número é 147).
A página e a central de atendimento
são da Entidade Administradora do
Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (EAD),
associação responsável por auxiliar os brasileiros a compreender as
providências que devem ser adotadas para permitir que todos possam continuar
assistindo à TV aberta em seu formato digital.
Essa associação é formada por
empresas de telecomunicações que utilizarão a faixa de radiofrequência hoje
ocupada pela TV analógica para a prestação de serviços móveis de quarta
geração. A faixa de radiofrequência (700 MHz) será utilizada para ampliar a
disponibilidade do serviço de telefonia e internet de quarta geração (4G LTE)
no Brasil, que desde 2013 é prestado na radiofrequência de 2,5 GHz.
Há um cronograma de desligamento do
sinal analógico da TV aberta que vai até 2018, de modo que todo o País passará
por este processo. Em 2016, por exemplo, o cronograma inclui Distrito Federal e
cidades próxima (abril) e as regiões metropolitanas de São Paulo (maio), Belo
Horizonte (junho), Goiânia (agosto) e Rio de Janeiro (novembro). Em Rio Verde e
na região do Distrito Federal a campanha obrigatória dos radiodifusores está em
andamento. Abaixo, assista o vídeo com
orientações sobre este assunto:
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