Série "Eu que Amo Tanto" mostra relatos de mulheres enlouquecidamente apaixonadas

novembro 11, 2014



Com a proposta de melhorar a audiência do Fantástico, a Rede Globo voltou a apostar em dramaturgia ao estrear a série Eu que amo tanto, baseado em histórias reais do livro homônimo de Marília Gabriela, coletadas de depoimentos do Grupo MADA (Mulheres Que Amam Demais).

Com adaptação de Euclydes Marinho, direção de Joana Jabace e direção geral de Amora Mautner (Avenida Brasil e Joia Rara), a série foi sucesso de repercussão nas redes sociais e ajudou o "Show da Vida" a manter a média de 19,6 pontos de audiência.

No primeiro episódio, chamou a atenção as cenas de nudez e a interpretação visceral da atriz Mariana Ximenes que, literalmente, roubou a cena ao encarnar a jovem LeidiDai. A moça acaba sendo presa por amar demais o presidiário em condicional José Osmarino (Márcio Garcia). Para assistir o 1º episódio, clique aqui.

Dividida em quatro episódios, a série conta o que mulheres que amam demais são capazes de fazer para viver o amor até as últimas consequências. Ainda, a série é estrelada também pelas atrizes Carolina Dieckmann, Marjorie Estiano e Suzana Vieira e conta com as participações de Antônio Calloni e Paula Bularmaqui.

Visceral

Com um pouco mais de dez minutos de duração, não tem adjetivo melhor para descrever a série Eu que amo tanto como VISCERAL. Inicialmente planejada para ir ao ar de forma semanal, após a novela Império, a Globo foi esperta ao colocar o produto dentro do Fantástico – o que possibilita tratar o tema “amor doentio” de forma jornalística por meio de entrevistas e reportagens sobre o assunto.
Elenco de "Eu que Amo Tanto", nova série do Fantástico. Foto: Marcello Sá Barretto / AgNews / Reprodução.

Em Mulheres Apaixonadas (2003), de Manoel Carlos, o veterano autor de novelas foi muito feliz ao abordar o desespero da personagem Heloísa (Giulia Gam) que amava demais o marido Sérgio (Marcello Antony). Mas nada se compara com a proposta de interpretação dada pelo texto de Euclydes Marinho e da diretora Amora Mautner.

Aliás, Amora e Mariana Ximenes compuseram uma LeidiDai ordinariamente visceral e real. Com baixa autoestima, a protagonista do primeiro episódio se deixa levar pela primeira oferta de amor que lhe aparece e se agarra naquilo como se fosse a salvação da sua vida, um ponto de esperança.

É desesperador perceber que existem pessoas que “amam demais”, amam até as últimas consequências, fazendo amor rimar com dor, com sofrimento. Mas, ao mesmo tempo, serve de alerta para quem que se encontra neste estágio ou conhece alguém passional a este ponto, ajuda-lo a encontrar ajuda especializada. Amar demais é doença. Doença do corpo e da alma.








Gostou do Café com Notícias? Então, siga-me no Twitter, curta a Fan Page no Facebook, circule o blog no Google Plusassine a newsletter e baixe o aplicativo do blog.









Jornalista


MAIS CAFÉ, POR FAVOR!

0 comentários