Márcio Atalla lança documentário “Naquela Época e Hoje” sobre saúde e qualidade de vida
março 20, 2014O educador físico Márcio Atalla lança documentário "Naquela Época e Hoje". Foto: Divulgação. |
Nosso dia-dia é uma correria. Família,
trabalho, estudo, namoro e amizades. E quando é que temos tempo para nós mesmo?
Durante um dia atribulado, o que você faz para a sua saúde? A partir destes
questionamentos, o educador físico Márcio Atalla apresenta o documentário “Naquela Época e
Hoje”. O filme mostra vários depoimentos de especialistas sobre
qualidade de vida e histórias reais de pessoas que mudaram seus hábitos para
uma vida mais saudável.
“A ideia é mostrar para as pessoas a importância que o
movimento tem na vida delas. O filme é um alerta. Uma grande reflexão", diz o educador físico que trabalha como apresentador do quadro Medida Certa, do Fantástico, na Rede Globo, e do programa Loucuras de Verão, do GNT, além de colunista da rádio CBN e da
revista Época.
Com direção de Luiz Adelmo, o filme é
fruto do desenvolvimento natural do trabalho realizado por Marcio há quase 15
anos como preparador físico de atletas, personalidades e artistas. Produzido
pela Crug Filmes, o projeto foi realizado com apoio da Secretaria da Cultura do
Governo do Estado de São Paulo, através do ProAC 2013 (Programa de Ação
Cultural).
O documentário terá lançamento
nacional exclusivo para convidados no dia 24 de março, às 21h, no Espaço
Bourbon de Cinema, em São Paulo, e participará das seleções de festivais
internacionais, como Cannes. Em 2015, integrará o acervo das bibliotecas
municipais de São Paulo. Assista o teaser do documentário:
“Eu quis levar para o filme esse trabalho sobre qualidade
de vida, mostrando que, na verdade, o meio ambiente é que determina o estilo de
vida das pessoas. Se pegamos como exemplo as décadas de 60 e 70, como fazemos
no documentário, vemos que as pessoas faziam muito mais movimento. O corpo
tinha o mínimo de movimentos para funcionar bem. Hoje, com tanta tecnologia,
com a alteração do meio ambiente, pela primeira vez na história o ser humano
faz menos movimento do que realmente precisa”, alerta
Marcio.
Além do sedentarismo, o filme
questiona como a vida moderna exige das pessoas maiores sacrifícios,
principalmente nos centros urbanos. A proposta é mostrar que nem sempre o progresso
levou em conta a preocupação com a qualidade de vida. E o resultado desse
sacrifício na saúde pode aparecer para cobrar de nós mesmos esse descuido.
“Estamos em uma época em que temos todas as oportunidades
de proporcionar exercício para o nosso corpo, e de uma maneira programada. A
medicina evoluiu. Você consegue diagnóstico precoce de várias doenças. Consegue
tratá-las de forma muito mais eficiente. A tecnologia também trouxe coisas
boas. Queremos mostrar os aspectos positivos e negativos. A proposta do filme é
fazer a gente pensar como a gente pode, com toda essa tecnologia, por meio
dessas informações, viver melhor e dar esse movimento que o corpo hoje já não
tem mais, naturalmente”, finaliza Márcio.
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Jornalista
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