Nova versão do filme “RoboCop” é lançada pelo diretor José Padilha no Rio de Janeiro
fevereiro 18, 2014
Na tarde desta terça-feira (18/02), o
diretor José Padilha e os atores Joel Kinnaman e Michael Keaton estiveram no
Hotel Marriot, no Rio de Janeiro, para uma coletiva de imprensa sobre a nova versão
do filme RoboCop. No Brasil, o filme
tem o lançamento oficial no dia 21 de fevereiro.
RoboCop é o primeiro longa-metragem
internacional do brasileiro que está fazendo a releitura de um clássico herói
das telonas da década de 1990. Na nova leitura, o filme se passa em 2028, numa época em que o
enfrentamento à violência é feito por drones do conglomerado multinacional
OmniCorp.
No exterior, seus drones têm sido
usados para fins militares há anos, mas nos Estados Unidos o uso foi proibido
para a aplicação da lei. Agora a OmniCorp quer trazer sua controversa
tecnologia para o seu país de origem e resolve criar um policial metade máquina
e metade homem.
Em meio a um jogo de interesses, o
policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) – um marido e pai amoroso que faz seu
melhor para conter a onda de crime e corrupção em Detroit, é gravemente ferido durante
o trabalho. No meio dessa tragédia, a OmniCorp vê no acidente de Alex a chance de
criar esse “novo policial do futuro”.
A multinacional prevê a implantação
de um RoboCop em cada cidade para assim gerar ainda mais bilhões para seus
acionistas, mas eles não contavam com um fator: ainda há um homem dentro da
máquina e ele não se deixará ser controlado. Assista o trailer do filme:
Para falar da experiência de dirigir
um “blockbuster”, José Padilha e os atores contaram à imprensa como se
envolveram com o projeto. “Acho que é
unânime dizer que todos nós queríamos trabalhar com o Padilha. Além dele, vi
nomes como Samuel L. Jackson e Gary Oldman no elenco, eu era fã do elenco e do
diretor. Quando o diretor é bom sempre torna o trabalho desafiador, o Padilha
não é capaz de fazer nada comum”, disse Keaton.
“Assisti 'Tropa de Elite' e 'Ônibus 174' na Suécia e
fiquei impressionado. Padilha é um dos melhores diretores do mundo. O filme
dele tem um conceito social que interessa para mim”, completou Kinnaman, que faz o papel do RoboCop.
Questionado a respeito da expectativa
dos fãs do RoboCop, Padilha revelou
que teve que ignorar para poder dirigir o longa. "Não existe uma massa uniforme de fãs, cada um tem uma
expectativa. Se eu fosse pensar, estava liquidado, que fã é esse?",
explicou o diretor.
"Tentei ser o mais fiel possível ao conceito básico
do que é o RoboCop. Conseguimos fazer um filme diferente do que é um americano,
fazer um filme político, do jeito que queria”, acrescentou.
Em tom descontraído, Keaton brincou
ainda sobre a língua portuguesa. O ator revelou que acha o idioma lindo, mas
ressaltou que um simples “não” em inglês vira frases enormes em português. “Se fosse traduzir um livro de Hemingway
para português teria o dobro do tamanho do original", brincou.
Fotos: Agência Febre / Divulgação.
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Jornalista
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