#CaféEntrevista: Marcos Maracanã, do Brasil Urgente Minas, abre o jogo e afirma que o novo programa quer respeitar o público
setembro 26, 2011“Você não me conhece, mas vai me conhecer! Me chama que eu vou!”. Esse é o bordão do novo apresentador da @band_minas, Marcos Maracanã, que estreou a versão local do Brasil Urgente, na última segunda-feira (19/09). A fala de dele foi um convite para que o @cafecnoticias pudesse desvendar para o público quem é este apresentador. De onde ele veio? Para responder essa e outras perguntas, Maracanã topou conversar com o blog. Clique aqui e veja o post sobre as estreias da Band Minas na semana passada.
Muito solícito, o apresentador me recebeu na redação da TV Band Minas, nessa sexta-feira (23/09), para um bate-papo EXCLUSIVO e falou sobre a expectativa desse novo programa na tela da Band. “Aqui no @brasilurgentemg a gente está querendo propor um jornalismo diferente. Um jornalismo com um sorriso na cara e não muito sisudo. Sou um operário da comunicação e estou preparado para as críticas construtivas! O programa tem ainda uma série de quadros que vão estrear e que, com o tempo, nós vamos divulgar com exclusividade aqui no Café com Notícias, pois o blog foi o primeiro a me abrir espaço para uma entrevista na internet”, comenta Maracanã.
Corinthiano e nascido em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, Marcos Maracanã é formado em Rádio e TV pelo Centro Universitário do Triângulo (Unitri), em 1992. O comunicador já trabalhou em rádio e outras emissoras de Televisão e agora encara o desafio de comandar um programa ao vivo, todos os dias, num horário em que nenhuma outra emissora local tem programa sendo exibido. "O nosso compromisso aqui é com o telespectador. Não queremos a audiência a qualquer custo. Fui abençoado porque o Brasil Urgente Minas é feito por equipe maravilhosa, não é só eu. O que o público vê na TV é o resultado de um dia inteiro de trabalho da galera que está aqui nos bastidores", revela.
Abaixo, confira a ENTREVISTA EXCLUSIVA que foi dividida em duas partes. A primeira, com perguntas para que o público possa conhecer um pouco mais o apresentador. Já a segunda feita apenas com perguntas enviadas pelos leitores do Café com Notícias, que será publicada nesta terça-feira (27/09), clique aqui. Então, vamos a PRIMEIRA PARTE DA ENTREVISTA. Acompanhe:
1) Você fala no programa que as pessoas não te conhecem. Então, nada melhor do que se apresentar: quem é o Marcos Maracanã? Em quais emissoras você já passou?
Tenho 40 anos de idade, sou Radialista, trabalhei em várias emissoras de Rádio e Televisão no Brasil. Trabalhei mais em Goiânia e depois fui para o Triângulo Mineiro. Já trabalhei no SBT e na Record. No SBT eu fiz um programa que se chamava Chumbo Grosso, era um programa que durante oito anos eu vencia no Ibope a Globo, era uma das maiores audiências do Brasil do SBT. Depois, fui convidado para trabalhar na Record, no Triângulo Mineiro, onde fiz o Balanço Geral por dois anos.
O Balanço Geral do Triângulo passa do meio dia à uma e meia da tarde. A recepção do público do Balanço de lá era maravilhosa. Para você ter uma idéia faltava de dois a três pontos, quase todos os dias, para bater a Globo...que até então era imbatível nesse horário. A Globo sempre reinou absoluta por lá e nós fomos chegando de vagarinho e conquistamos o nosso espaço.
2) De onde surgiu o bordão “Me chama que eu vou”?
Engraçado, eu nunca usei esse bordão na minha cidade. Resolvi usar aqui e nasceu de forma natural, como uma forma de afrontar – de maneira salutar e com muito respeito, o telespectador, para que eu realmente possa ir onde ele está, aonde a notícia está. O “Me chama que eu vou” é uma forma de conhecer as pessoas, de apertar a mão das pessoas na ruas e me apresentar. Eu até brinco durante o programa que as pessoas ainda “não me conhecem, mas vão me conhecer”. O bordão é uma forma de aproximação com o público e que foi absorvido de uma maneira tão carinhosa. Sinceramente, estou muito feliz com tudo que está acontecendo e da resposta acolhedora do público. Somos o único programa local ao vivo nesse horário, falando das coisas da cidade e querendo propor o diálogo com o público, seja pela internet, ou pelo telefone. Aconteceu alguma coisa aí onde você mora? Me chama que eu vou.
3) Você é mineiro ou adotou Minas com o tempo?
Sou de Ituiutaba, no interior de Minas...sou mineiro da gema. Adoro Minas Gerais! Para vir para cá foi um desafio maravilhoso. Já trabalhei em várias capitais como Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás. Daí Belo Horizonte é uma cidade aonde eu não tinha trabalhado. Estar aqui está sendo um desafio maravilhoso na minha vida. Sou casado, tenho dois filhos. Minha família não veio ainda para Belo Horizonte, deve vir no ano que vem.
4) E esse seu lado engraçado: você é assim no dia-dia?
Sou e muito. Bom humor é tudo na vida. Uma coisa que ainda não contei para nenhum outro colega da imprensa: tenho formação de circo. Fui palhaço muito tempo, de forma profissional. O circo é uma grande escola e te ensina muito sobre improvisação. Pode pesquisar na internet, eu era o Palhaço Gelatina. Eu sou assim mesmo, gosto do humor, de fazer as outras pessoas rirem, sou bem humorado assim no meu dia-dia, não é só no programa de TV. Tenho até que me controlar de vez em quando....(risos).
5) Como foi o processo de adaptação?
A adaptação não foi muito difícil porque eu fiz uma coisa maluca. Eu dispensei carro e resolvi andar pela cidade de táxi, a pé, de bicicleta, para poder conhecer. Eu passei 38 dias aqui, conversando com as pessoas na rua, para poder entender o que elas pensam e quais são os problemas e belezas dessa cidade. E isso tudo me serviu de base, principalmente, para que eu pudesse saber do que eu ia falar no dia da minha estreia e nos dias que consequentemente virão por aí. Fiz para conhecer a forma, como é o cidadão de Belo Horizonte. Eu venho de uma região do Triângulo Mineiro completamente diferente em termos de comportamento, de cultura, do que o povo daqui da Capital. O Triângulo tem uma concepção bem Paulista e aqui não: a impressão que tenho que o mineiro da gema está aqui em Belo Horizonte. A cidade tem uma cultura, um jeito de ser muito próprio. O engraçado é que quando eu vou para o Triângulo, sinto saudade de Belo Horizonte. É uma cidade que eu já me acostumei e me familiarizei muito bem.
6) Você me disse que ficou 38 dias em BH para conhecer a cidade e entender melhor como é o hábito e as particularidades da capital mineira. Nessas suas andanças, quais foram os pontos que lhe chamaram atenção de forma positiva?
O que me chamou a atenção em Belo Horizonte, dos pontos mais positivos, é que a cidade é mito arborizada, tem muitas árvores, coisa que não tem no Triângulo – em Uberlândia, especificamente, é cidade que tem mais de 700 mil habitantes, é uma cidade que cuida da questão ambiental de forma muito grande. O Trânsito ainda é muito positivo. As pessoas reclamam tanto do trânsito de Belo Horizonte, mas elas não conhecem o de São Paulo. Apesar dos pesares, o trânsito aqui funciona e tem uma logística. Há uma necessidade, é claro de melhorias. Belo Horizonte não pode mais esperar da questão de caminhões no perímetro urbano. Outros pontos positivos são as atividades culturais. A cidade tem uma vida cultural muito intensa, e isso precisa ser melhor divulgado. E no Brasil Urgente Minas a gente pretende abrir espaço para isso, principalmente para atividades culturais gratuitas. Nós vamos fazer um quadro onde iremos mostrar, dar dicas de pontos na cidade onde as pessoas podem ir se divertir. Às vezes as pessoas pensam que divulgar as coisas da cidade, a área cultural não dá audiência, independente ou não de dar audiência, a gente vai divulgar. As pessoas tem direito de ter acesso a esse tipo de informação e se divertir. E Belo Horizonte, conhecida como a capital dos bares, também merece que o seu povo possa saber mais da atividade cultural do lugar de onde moram.
7) E por falar em "capital dos bares", você já saiu e conheceu os bares da cidade?
Eu adoro os bares de BH, gosto de ir curtir com os amigos. E estou me sentindo muito em casa pela forma carinhosa que as pessoas tem me acolhido. Já fiz bons amigos em BH. Nas minhas andanças pela cidade já conheci porteiros, taxistas, motoristas, pessoas que estavam andando na rua indo para algum lugar, para o trabalho, para escola, lojistas do Mercado Central, enfim, gente que faz parte do cotidiano dessa cidade que agora é a minha também. São essas pessoas que vão me ajudar a dar embasamento para o jornalismo que acredito, que o jornalismo que estamos fazendo aqui na Band Minas. As minhas “musas inspiradoras” serão as pessoas de BH, elas que vão me ajudar, a cada dia, a pautar o programa e a fazer uma atração que respeite quem está do outro lado da tela nos assistindo.
8) E pontos negativos ou que precisam ser melhorados na cidade?
Um ponto negativo, um ponto que precisa ser melhorado em BH, daí eu vou retomar a questão do trânsito. É primordial, é fundamental, para que os problemas do trânsito se resolvam, que as pessoas tenham algum nível de inteligência no que diz respeito dessa logística da questão de veículos. A cidade chegou num ponto que não tem estacionamento. E isso atrapalha todo mundo e gera vários problemas, tanto para quem está de carro ou a pé. A cidade recebeu agora do governo federal grandes investimentos do metrô, mas eu espero também que se faça investimentos em estacionamentos em pontos estratégicos para aliviar alguns problemas do trânsito. Outro ponto que achei negativo é aquele cidadão que joga papel no chão. E isso é um contraste que me chamou muito atenção, se levarmos em conta o quanto BH é arborizada. O cidadão precisa tomar consciência de que o lugar do lixo é no lixo. Infelizmente, o cidadão joga muito lixo na rua.
O Prefeito de BH, Márcio Lacerda, é um dos entrevistados do programa de estreia do Brasil Urgente Minas. |
9) Na estréia do Brasil Urgente Minas, o prefeito de BH, Márcio Lacerda, falou do projeto de construção de estacionamentos subterrâneos. O que você acha disso? É viável?
A idéia do prefeito Marcio Lacerda de criar estacionamentos subterrâneos é um alternativa sim, mas não pode ser a única medida. A largura de muitas ruas da cidade são as mesmas a dezenas de anos...e todo dia nós temos um aumento de mais e mais carros nas ruas, com isso nós temos um estrangulamento de carros. Por conta disso começa a especulação de coisas ilícitas como o flanelinha que não é legalizado, do cara que tem um terreno maior e resolva fazer um estacionamento sem segurança e cobra um absurdo para estacionar. Daí você fica meio sem opção e refém desse serviço.
10) Da questão da violência urbana: você já percebeu uma distinção entre cobrir polícia aqui e lá no Triângulo ou das cidades que você já passou?
Percebi sim. O que é triste e é um reflexo das grandes capitais – e Belo Horizonte não foge a regra, é a questão do crime organizado. Infelizmente, o nosso crime aqui é organizado. Por ineficiência das nossas autoridades e por negligencia em que as leis são colocadas, o crime é muito mais organizado aqui do que nas cidades do interior. O crime violento aqui, o crime hediondo, é algo assustador. Morre-se muito todo dia na Região Metroplitana – não só daqui, mas de várias capitais do Brasil, e que infelizmente BH não foge a regra. Nos temos aqui em BH, que eu pude constatar, furtos, roubos, sequestros relâmpagos. Mas nós temos máfias também, do cartel de drogas, de produtos importados, do transporte de vãs , que são muito perigosas, mas que ainda bem existe o Ministério Público por trás para que, conseqüentemente, esteja investigando isso. Agora, nós profissionais que lidamos com essa área, nós também temos que tomar um certo cuidado, até porque o crime está banal, e não podemos deixar que nos calemos diante disso.
11) Agora, mudando um pouco de assunto, uma pergunta que recebi de alguns internautas é a respeito da formação acadêmica para o Jornalista exercer a sua profissão. Você é contra ou a favor do diploma? Tem opinião formada sobre esse assunto?
Nós temos um debate muito grande sobre isso, atualmente. Eu tenho certeza absoluta de uma coisa que é de extrema importância para um profissional que é ele ter a sua formação acadêmica. Por que aí ele vai ter um senso crítico diferente e uma sensibilidade maior da rotina do jornalismo e da comunicação, de um modo geral. Principalmente por que ele vai ter a responsabilidade do jornalismo, a poesia, a literatura, o dia-dia do jornalismo. Nós somos profissionais que lidamos com centenas, milhares de pessoas e isso que está sendo colocado em discussão, que o Congresso não aprovou a necessidade do diploma, é muito importante. As empresas de comunicação e o próprio mercado são bem seletos nessa situação, contratando profissionais com formação acadêmica, com diploma. Existe uma máxima que é o seguinte: “quem não tem qualificação, não se prolifera por muito tempo”. O profissional aventureiro não se prolifera no mercado, não tem sustentação para se manter. É óbvio que o diploma não é garantia de competência, mas já é um filtro, de forma que baliza o profissional que, tecnicamente, está apto para exercer o Jornalismo. E essa arte da comunicação o que cara tem que gostar. Fazer por fazer também não leva a nada!
12) E você, é formado em Jornalismo?
Sou formado em Rádio e TV, pela UniTri, lá no Triângulo Mineiro, em 1992.
13) Qual é a sua avaliação dessa primeira semana de Brasil Urgente Minas e dos investimentos do Grupo Bandeirantes em Minas?
Essa primeira semana foi sensacional. Só tenho a agradecer as pessoas que acreditam no programa e nos dá esse retorno de forma tão carinhosa. O Grupo Bandeirantes está com muitos investimentos em Minas. Vem aí, na próxima semana, o Jornal O Metro, a partir do dia 28, ele circula de forma gratuita na Grande BH, estou te falando isso em primeira mão para o Café com Notícias, ninguém ainda sabe disso. Vai ter uma festa de lançamento do Jornal no Palácio das Artes para convidados e autoridades. O Metro é um jornal maravilho, com uma proposta informativa e diferenciada, focando no público da classe A e AB, não tem nada a ver com o Super, e tenho certeza que vai ser um projeto de sucesso. Nosso prédio aqui está passando para uma leve reforma para abrigar todas essas mudanças. Então, a avaliação que faço é muito positiva. O programa estreou super bem e hoje está com uma média de quatro, cinco pontos, mais do que o dobro que a emissora dava no horário. E o mais bacana de tudo: é a liberdade que a Band Minas nos dá, e posso falar isso em nome de toda equipe, não temos cobrança excessiva por audiência. É claro, se o programa for bem, ótimo. É sinal de que estamos agradando, que estamos no caminho certo. Se não for tão bem, por exemplo, se der 1 ponto ou se dar 10, vamos fazer com o mesmo empenho e carinho. O nosso compromisso aqui é com o telespectador. Não queremos a audiência a qualquer custo. Fui abençoado porque o Brasil Urgente Minas é feito por equipe maravilhosa, não é só eu. O que o público vê é o resultado de um dia inteiro de trabalho da galera que está aqui nos bastidores. Temos uma equipe de 12 pessoas, se não me engano, entre produtores, editores, repórteres, pessoal da parte técnica, enfim, televisão é equipe. E posso agradecer a Deus por ter uma equipe tão boa, atenta e que me acolheu tão bem.
Teodomiro Braga, diretor de jornalismo; Eduardo Mineiro, diretor comercial e o
diretor geral da Band Minas, José Saad Duailibi, na estreia do Brasil Urgente MG.
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14) Existe uma “quebra” dentro do programa, entre a edição vespertina do Brasil Urgente Minas e a noturna. A minha pergunta é se existe uma preocupação de prender o público ou segurar o público do Datena?
Na verdade, existe o seguinte: trata-se de uma regra da rede. Porque existe isso? O Datena estava na Record e agora voltou para a Band. De repente nós tivemos que adaptar essa realidade para o projeto Brasil Urgente que teria uma edição local em cada Praça. Sem o Datena na Band o programa seria das 17h às 19h20, com uma edição inteira de Minas Gerais. E isso não foi totalmente descartado, quem sabe, com o tempo pode até vir a acontecer. Mas, a priori, é uma determinação da rede do Datena aparecer de forma nacional. Mas o que estamos tentando propor ao telespectador, durante essa "quebra", é a participação via internet, por Twitter, entramos ao vivo pela Twitcam para conversar com os internautas, aproveitamos o espaço para abrir o telefone e ler a mensagens enviadas por SMS ou e-mail. E isso tem sido uma resposta muito bacana por que estamos buscando em outras ferramentas, no caso da internet, a continuação do programa para evitar essa “quebra”. No mais, eu achei de grande valia esse agregar do Datena no meio do programa, a gente está percebendo que as pessoas tem tido uma boa aceitação, o Datena é um fenômeno de audiência e é muito querido pelo público.
» Clique aqui e confira a segunda parte da entrevista só com perguntas feita por leitores do blog.
Fotos: Wander Veroni e Júnia Garrido / Band Divulgação.
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Jornalista
6 comentários
Ficou muito legal a entrevista do Maracanã. O bom é que deu para a gente poder conhecer mais do apresentador e saber o que ele pensa e tals. Amanhã não perco a entrevista enviada pelos internautas. Será que a minha pergunta entrou? No mais, parabéns pelo trabalho do Café com Notícias.
ResponderExcluirMuito boa a entrevista com o Maracanã. O que mais me cheamou a atenção é que ele é um apresentador consciente e atento a responsabilidade de fazer um bom programa na TV aberta...e isso é raro.
ResponderExcluirWander querido, parabén pela entrevista. O Café com Notícias tem um trabalho único na imprensa mineira....e isso é reconhecido pelos seus pares, tenho certeza. Parabéns também ao Marcos Maracanã por se mostrar uma pessoa simples, bem humorada e preocupada em fazer um TV com respeito ao público. Beijos
ResponderExcluirSou fã dos Maracanã, desde a época em que ele trabalhava no Balanço Geral, da TV Paranaíba. Muito boa a entrevista...parabéns.
ResponderExcluirSuper demais a entrevista! Parabéns amigo! Vc merece!!!
ResponderExcluirParabéns Marcos vc merece estar ai na band, agora vai morar em udia ou não aqui e bom de +++++++
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