E-books e E-Readers reaquecem o mercado editorial

julho 26, 2010




O e-book é um livro em formato digital ou eletrônico que pode ser lido em computadores, netbooks, smatphones, celulares, tablets, PDAs ou qualquer outro equipamento que suporta este recurso. A principal vantagem do livro digital é a sua portabilidade. Eles são facilmente transportados em CDs, pen-drives, bluetooth e cartões de memória, além de ser distribuído facilmente pela internet. Os formatos mais comuns são o ePub, .pdf, .txt, .doc, mobi – da Amazon Kindle, entre outros.

Além disso, uma das maiores vantagens do e-book é o preço. Pelo baixo custo de produção e distribuição, muitos autores podem se lançar de forma independente no mundo editorial vendendo as suas obras em sites como o Mercado Livre ou o Pag Seguro. Entretanto, assim como no livro impresso, o e-book também é protegido pelas leis de direitos autorais. A grosso modo, isso significa que autor tem o direito assegurado pela sua obra, não podendo ter partes alteradas, plagiadas e, muito menos, ser distribuída ou comercializada sem a autorização do autor.


Por conta dessa nova modalidade de negócios, os e-readers estão ganhando cada vez mais espaço no mercado e, aos poucos, estão chegando no Brasil. Em agosto, a Positivo – uma das empresas pioneiras na popularização de computadores do Brasil, irá lançar um tablet 100% nacional que irá concorrer com o iPad, Kindle, Nook, Mix e Libre – e-Readers que já estão presente no mercado mundial. O Alfa possui uma tela sensível ao toque de seis polegadas e com 16 tons de cinza. Assista abaixo um vídeo sobre esse lançamento:


O primeiro modelo só terá conectividade pela USB, mas um modelo wifi está previsto até o final do ano. O aparelho possui um slot para cartões de memória e conta com 2GB internos, o que dá para armazenar aproximadamente 1500 livros no formato ePub, PDF ou txt. Além disso, o Alfa é aberto e suporta os formatos dos ebooks vendidos pelas editoras Saraiva e Cultura. A meta da Positivo é sacudir o mercado editorial brasileiro e deslanchar a venda de livros e revistas para esse formato no país.

Lançamento
Na segunda quinzena de julho, o amigo William Douglas G. de Castro - idealizador do portal Pub Web TV e pesquisador de assuntos ligados a internet e mídia social, lançou o e-book “Redes Sociais – Segmentando O Nicho Das Empresas”, cuja ideia é explicar de forma bastante intuitiva o modo com que as empresas devem se comportar nas redes sociais e como elas poderão tirar proveito da web 2.0 e as redes sociais. Clique aqui para saber mais sobre a obra ou aqui para adquiri-la no Mercado Livre.



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Jornalista

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6 comentários

  1. Super bacana e esclarecedor o seu artigo sobre E-books. Só para complementá-lo, amigo Wander, estima-se que nos próximnos 10 anos os E-books já estejam tomando para si uma fatia do mercado de livros em torno de 75% de vendas, ou seja, os livros no formato como nós os conhecemos hoje estarão mais para "decoração" e "colecionadores" do que para vendas no varejo.

    Mesmo por que como você menciona, muito bem, no seu artigo, os E-readers facilitam bastante quando falamos em armazenamentos de E-books e facilidade de leitura, pois a tela não agride os olhos. Algumas pessoas " os mais antigos" ainda resistem a essa tecnologia por achar que nesse formato não há intereção, como existe no livro : pegar e passar as páginas, eles falam. Eu digo que mais interativo que um Ebook não há, uma vez que o leitor pode clicar nos link's e ler além do que o autor fala, pode inclusive interagir com imagens e vídeos. O E-book Redes Sociais: Segmentando o nicho das empresas é um otimo exemplo de intereção, pois vocÊ lendo-o online poderá clicar nos Link's de sugestão que o William Douglas nos passa e com isso o leitor pode se aprofundar mais no tema abordado.

    Abraços,

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  2. Não conhecia o Positivo Alfa... Show é muito positivo isso para o mercado brasileiro de computadores como um todo, isso faz com outras empresas estrangeiras repensem sobre suas propostas de comercialização dos seus produtos no Brasil e no fim quem ganha somos nós consumidores.

    Eu tenho um e-book sobre blog profissional em pdf e acho que esse formato é o mais indicado para e-book, pois as maiorias dos usuários já possuem adobe acrobat instalado nas suas maquinas, e com isso uma familiaridade maior com esse formato.


    Luz na mente e Paz no coração.

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  3. Eu não gosto de jornais e revistas, mas adoro um livro. Acho tão nojento esse negócio de touch... rs

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  4. Oi Wander,

    Ótimo texto sobre os e-books e derivados, mas
    não vejo os livros digitais tomando conta do mercado como no comentário acima, 75% das vendas serão de e-books em 10 anos ???

    Não acredito muito nisso.

    Trabalho há 10 anos no mercado livreiro, primeiro em sp e agora em Mg e sempre ouvi sobre o fim do livro tradicional, e não acho que o e-book tenha uma penetração tão profunda no mercado editorial a não ser que mude drasticamente o perfil do público leitor no Brasil.

    Por outro lado acredito que o livro tradicional pode ter variações e inúmeras utilidades.

    Um juiz ou advogado poderão levar seus documentos em tablets, poderemos levar pra praia toda a coleção de Tolstói mas perderemos aquele gostinho de marcar nas páginas as anotações de como o texto nos marcou ou nossos pensamentos.

    Enfim, aconselho a ler o livro Não contem com o fim do livro da Ed.Record de Umberto Eco e Jean-Claude Carriére que debatem exatamente o que seu texto e os comentários estão discutindo.

    Grande abraço.

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  5. Pessoalmente eu prefito os livros escritos, são muito melhores e mais motivadores. Além do mais, muito tempo olhando para a tela pode fazer mal a visão, principalmente porque mantemos os olhos abertos por mais tempo, ressecando-os.

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  6. Oi Wander, sei pouco sobre esse assunto, que comeceiaentender melhor agora...
    ótimo texto...como sempre....
    abs

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