#ReportagemEspecial: Brazilian Way of Life modo exportação e invade a TV pelo mundo

maio 12, 2009


Esqueça por alguns minutos o terror da guerra civil que assola muitos países africanos, a violência, a corrupção, o descaso do poder público e do número assustador de casos de AIDS que assola este continente. Não se trata de indignação, infelizmente. Talvez de ópio. 

O fato é que agora, no século XX,I a colonização acontece por meio dos produtos culturais, mais precisamente da televisão. Portugal, Brasil, Angola, Guiné Bissau, Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste, Macau, São Tomé e Príncipe são países unidos pela língua portuguesa. Cada um com seu regionalismo, mas todos falantes do bom e velho português.

Apesar de séculos atrás Portugal ser a matriz cultural dos modismos perante as colônias, há de se notar uma situação um tanto diferente. Atualmente, o Brasil exerce forte papel de liderança cultural como principal difusor midiático perante os países usuários do idioma de Camões. Os últimos dados dão conta de que as telenovelas brasileiras são exportadas para mais de 120 países.

Uma das primeiras produções que entraram no mercado internacional foi a telenovela O Bem Amado (1973), escrita por Dias Gomes e exibida pela Rede Globo. Mas foi A Escrava Isaura (1976), o primeiro sucesso comercial de uma produção brasileira no exterior, sendo vendida para mais de 80 países. Atualmente, as novelas de maior sucesso no mercado internacional são: Roque Santeiro (1985), Sinhá Moça (1986), Vale Tudo (1988), Renascer (1993), O Rei do Gado (1997), Por Amor (1998), Terra Nostra (1999) e Senhora do Destino (2004) que fazem relativo sucesso pelos países que passaram.


Controle remoto


Diferente do que acontece no Brasil, onde a TV Aberta reina absoluta na preferência do telespectador, na África – principalmente nos países de língua portuguesa, a TV Globo e TV Record reinam como os canais mais vendidos da TV Paga africana. Angola, por exemplo, é a “queridinha” das Organizações Globo por obter boa parte dos assinantes do canal: aproximadamente, 160 dos 500 mil telespectadores contabilizados preferem assistir TV Globo Internacional

Já a TV Record Internacional, presente em mais de 160 países, tem as suas novelas e os programas de entretenimento, chamados de linha de show, como grandes sucessos de audiência, principalmente em Portugal, Moçambique, Cabo Verde e Angola. Os pacotes da TV Paga incluem também a SIC e a RTP, duas importantes redes de televisão de Portugal que também marcam presença no território africano.


Com temas regionalistas que exploram hábitos e costumes brasileiros, as telenovelas da Rede Globo são conhecidas mundialmente pelo bom acabamento estético e forte apelo comercial. Estima-se que a emissora fature cerca de U$ 150 milhões anualmente com a venda de telenovelas no exterior. Outra emissora que vem crescendo no mercado nacional e internacional na produção de telenovelas é a Rede Record. 

Segundo o diretor de Vendas Internacionais da emissora Delmar Andrade, o resultado superou as expectativas e garantiu uma ampla abertura no mercado internacional. Hoje, as telenovelas da Record estão sendo exibidas em toda América Latina, África e Leste Europeu, com destaque para o remake de A Escrava Isaura (2004), Prova de Amor (2005) e Vidas Opostas (2006).


Língua e mídia


Instigado pelo fato do português se falado em vários países fora do eixo Portugal-Brasil, o paulistano Michell Niero, de 23 anos, estudante do último ano de jornalismo da Universidade Nove de Julho, criou em 12 de agosto de 2008 a revista eletrônica O Patifúndio! que é um site no qual se discute de forma bastante analítica e descontraída assuntos ligados à cultura, mídia, cotidiano e lusofonia – tendo como ponto de partida o que acontece de relevante dentro dos países de língua portuguesa.



Instigado por esse fascínio provocado pelas telenovelas brasileiras nos países africanos, Michell e a sua equipe fizeram uma série especial no O Patifúndio! sobre o chamado “Brazil way of life” da TV, ou seja o padrão de vida brasileiro que interfere culturalmente em os outros povos. Para ler esse artigo, clique aqui

Segundo ele, o consumismo mostrado pelo mundo das telenovelas, talvez seja o efeito mais perverso da novela. Em países com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) baixíssimos, a telenovela faz com que os protagonistas das tramas se tornem referências de beleza e comportamento bem acima das possibilidades financeiras de quem vive por lá.

“Tirando Guiné-Bissau, em todos os outros países de língua portuguesa, a telenovela - e a TV brasileira como um todo, fazem grande sucesso. De aspectos positivos, é possível salientar a possibilidade de conhecer belas paisagens brasileiras e aspectos culturais, como o regionalismo, por exemplo. De aspectos negativos, há de se ressaltar a intenção da novela brasileira em querer exportar um Brasil fictício, construído com base em clichês e que definitivamente não representa a complexidade de um país como o nosso. Sem muitos escudos e bases de comparação, o sujeito habitante da áfrica lusófona acredita que o Brasil é uma grande Copacabana, recheada de famílias brancas consumistas e de classe média”, comenta.




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Jornalista

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28 comentários

  1. Olá Wander!

    Excelente postagem.

    Gostei muito da riqueza de informações que você trouxe por meio desta matéria e por entrar em contato com um dos representantes de 'O Patifundio',afinal, além de ser um projeto bacana, conseguem fazer um bom link, já que estão ligados diretamente com os países 'irmãos'.

    O ponto alto foi esta excelente observação:

    "Em países com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) baixíssimos, a telenovela faz com que os protagonistas das tramas se tornem referências de beleza e comportamento bem acima das possibilidades financeiras de quem vive por lá."

    Bem, quanto a isso só posso afirmar que no próprio território brasileiro, a ilusão televisiva anda passando mel na boca dos carentes. É um verdadeiro 'saco' quando uma nova produção estréia e a grande massa começa a cortar os cabelos igual atriz fulana de tal, usar jargões do personagem tal, aff... ¬¬

    Só sei de uma coisa: o cerco está se fechando e a favela começou a descer pro asfalto (como os músicos gostam de falar), logo, eles terão de bolar uma nova forma de fazer as filmagens na cidade maravilhosa para evitar mostrar a outra face do Rio e continuar, por fim, a vender o ilusório cotidiano da mídia brazuca para inglês (e tantos outros povos) ver.

    Wander, parabéns. Foi uma das postagens mais interessantes que li no café. SABOROSÍSSIMA!!!

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  2. Afff... nem fora do Brasil o povo escapa das novelas.
    Aqui em casa pouco se vê novela. O engraçado é que quem mais vê é meu filho. Como ele descobriu as tramas? Nem sei. Por não haver hábito não sei como foi.
    Eu não consigo encontrar pontos positivos numa trama que possa acrescentar algo ao nosso povo, quem dirá aos nossos 'irmãos de língua'.
    Abços

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  3. Excelente seu post. A influência das novelas, dentre outras, é uma faca de dois gumes. O Patifúndio é sensacional. Sempre leio suas postagens.

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  4. Mas que honra! Fico até constrangido de ter sido fonte para uma matéria tão boa. Estou acostumado a ficar do outro lado, procurando gente pra preencher as aspas. Obrigado pela honestidade em descrever com tanta fidelidade O Patifúndio e pela chance de poder divulgá-lo pra mais gente.

    Um abraço

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  5. Oi Wander, tudo bem?

    Parabéns por mais um excelente texto e desculpe pela ausência nos comentários aqui, mas você sabe os motivos né? Tamo junto meu amigo! Muito obrigado pela força e pela cumplicidade viu?

    Grande abraço!

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  6. POr isso acho que o Brasil deveria dar uma banana para Portugal em relação a essa questão do acordo ortográfico. Só o Brasil deve ser responsável por 3/4 da população que fala Português no mundo. A imposição viria através da exportação da nossa cultura.

    Abraço!

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  7. aii... Te prepara porque vou falar muito. Um post desse merece um comentário a altura, ou perto disso (tô criando muitas expectativas rsr). Vamos lá, ao comentário. Wander, meu amigo, a dominação tanto é feita através da cultura que o governo dos EUA pediu ao Walt Disney para criar um personagem que pudesse ser o meio de comunicação entre a américa do norte e a do sul. Ele fez então o Zé carioca, que até parece um brasileiro, né? rs Bem, isso quando o Brasil se mostrava como um aliado. Em um filme do zé carioca, ele faz um passeio turístico com o Pato donald e o Pateta e o mickey acho, em que eles conhecem melhor as nossas terras. No primeiro filme eles foram à Argentina, mas no segundo não. Sabe por que? Porque a Argentina tinha brigado com os EUA, então a argentina literalmente sumiu do mapa. Na américa do sul só existia uma grande floresta chamada Brasil. Por isso que digo que os EUA nunca vão invadir um país que tenha cinema... Já deu pra entender o porquê.

    Em relação ao Brazilian way of life, é a mesma coisa. Só que o nosso produto é a novela. Dentre os países que tem o português como idioma oficial, é natural que tenham uma visão diferente do nosso país. O Brasil já superou portugal na política internacional (por mais que falem mal do Lula, tenho que admitir que o cara conseguiu algo de bom). O Brasil é bem visto na medida do possível como uma nova portência mundial. Precisamos melhorar muito, sei disso. Mas o país está num momento bom pra economia e mais voltado para questões mundiais.

    Em se tratando de como as novelas vendem o Brasil... Bem, tenho certeza que elas só mostram como uma minoria vive. Não são todos que moram na zona sul do Rio. O leblon já virou até Estado Brasileiro. ahah E quando vc vai lá não é nada demais. rss Bem, acho que o problema é o seguinte: nós conseguimos distinguir as diferenças pelo fato de morarmos aqui, agora quem só recebe essas informações acaba criando imagens que não são reais. Bem, são reais sim, mas não são a totalidade do real.

    Enfim, valeu Wander. ótimo post. adorei o texto. Sempre informativo e inteligente.

    Abração!!!

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  8. Aqui escreve alguém que não sabe nem o nome da atual novela das 20h ou 21h da Globo,.. simplesmente pq não gosto e nunca gostei de novela e de TV!Além dos motivos do texto lido, acho uma perda de tempo ficar horas em frente a uma tela admirando a vida de mintira... Concordo que almenta o consumismo e lança moda! Pena que não promove educação, moral, etc,... uma pena!
    Novelas são caras, né? Queria esse dinheiro investido em educação, sáúde no Brasil..bem ,.. mais nada!

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  9. alguem paga para assistir record? puts nem que me pagasem eu assisto aquele canal, muito interesante o post, não sabia desse sucesso todo que as novelas da Globo fazem e muito menos que a Globo para fora era um canal fechado.

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  10. Wander, caro amigo e futuro colega de profissão.

    Sabe que adoro seus comentários no DeGaragem né? Quando tiver um tempinho dá um pulinho lá, algumas coisas mudaram ;]

    Enfim, vamos ao que interessa.
    Muito bem observado nesse post sobre o Brazilian Way Of Life que as pessoas acham que o Brasil é uma grande copacabana. As pessoas lá fora cvem pra cá, pqe veem bundas e praia.
    E foda isso pro país, mas é a imagem que vendemos, e falar sobre marketing de país, renderia outro post ;]

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  11. Puxa, que rico e informativo o seu blog. Eu já o visito esporadicamente, mas, agora, de uma sentadali muito dele e me senti "quase formado".
    Essa coisa de novela é uma novela, das recordianas, por sinal!
    Parabéns!
    Visite-me:
    Blog em Português: http://goiaschaopoemadobao.blogspot.com/
    Blog in English: http://onaldoscorner.blogspot.com/

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  12. Mais uma vez o Brasil faz didim às custas da África. A televisão, esse poder indomável e onipresente faz novos escravos e apronta lá o que não ousa aqui!

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  13. O Brasil é um exportador de cultura ... nossas telenovelas são muito procuradas por outros países pela excelente produção e enredo criativo.
    Sempre que posso eu leio O Patifúndio, pois traz curiosidades interessantes que desconhecemos.

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  14. E a nossa televisão "vende" um pouquinho dos nossos costumes. A mídia tem grande influência em todoo o mundo, e que bom que o Brasil tem atingido vários pontos de informação e cultura! É uma maneira de todos apreciarem ainda mais nosso país!
    E que brilhante o trbalho do Michell!! Wander, vc está de parabéns por nos apresentar pessoas talentosas!!
    Abraços, querido

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  15. eu nem sabia que o nosso modo de viver tinha um nome,e ainda tem "off",ou seja é desligado

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  16. muito bom texto
    a midia influencia a tods e em tudo rs

    http://diogostanley.blogspot.com/

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  17. as novelas brasileiras..são muito bem vista em otro paises...por isso essas memsmas novelas deviam mostar algo de bom do brasil...mostar o nosos pais...diferente....

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  18. Adorei a expressão "Brazilian way of life", ainda não tinha ouvido! Analisar esse nosso "jeito de viver" envernizado e encaixotado para exportação ajuda bastante a entender outros "ways of life", como o americano. Abraços e sucesso com o blog!

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  19. A verdade é que o Brasil subverteu a ordem colonizadores e colonizados.

    Um raro caso no mundo, comparável somente aos Estados Unidos.

    Quando tive em Portugal notei que os caras ficavam malucos com o meu sotaque, inhas ropas (até) e, enfim, com o brazilian way of life.

    Não conheça a Africa ainda, mas imagino que esse efeito seja decaplicado por lá.

    Sua informação sobre o baixo IDH dos países africanos só corroboram minha opinião.

    Aliás seu post está muito bem fundamentado... Como de costume!

    Abraços, Leo Pinheiro

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  20. Cara muito bom. O Brasil é um país maravilhoso, com pessoas maravilhosas. Entre os sotaques portugueses de outros países, acho o brasileiro mais chique rsrsrs.

    Temos tudo aqui, não falta nada. Só falta alguns políticos que queiram preservar nosso paraíso.

    Estou colocando seu blog na minha lista para futuras leituras. Abraço

    http://blogdotel.lifespace.com.br

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  21. Querido amigo avassalador...
    De fato, somos todos colonizados de alguma forma por alguma cultura...Excelente postagem, como sempre!

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  22. A grande indagação é, como um produto pôde ficar tanto tempo no Top of Mind brasileiro? A novela é um case de longevidade no universo altamente descartável da mídia.
    Imaginemos se o nosso governo não fosse tão perverso e tão corrupto, já teria usado este veio de comunicação direto com o povo para fins educativos.
    Mas quem disse que os nossos políticos querem alguma coisa com educação?

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  23. Oi Wander, muito interessante esse post. Gostei da revista eletrônica "O Patifúndio". Não conhecia e achei bem bacana.

    Pois é... sou jornalista e formada pelo Uni como vc. Sou amiga da Karina Castro, que foi sua colega e fala muito bem do seu blog. O que vc acha de trocarmos selo? Fiz do Jornal de Esportes tem pouco tempo, se tiver interesse me avisa. Vou colocar do Café tb.
    Ahh, vou votar em vc no Top Blog. Também estou participando na categoria esporte. Se puder, vota lá. Parabéns e sucesso!!
    Abraços

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  24. Oi, Wander!

    Deixei uma lembrancinha pra você lá no meu Blog! Passa lá pra pegar!

    Beijos!

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  25. Grande Wander, parabéns por mais este excelente artigo.
    Só um probleminha, eu não consigo esquecer não nem que seja por poucos minutos, até porque sou de uma família muito humilde (pobre, mesmo) onde passamos fome tanto na minha terra natal (Barreiras - Bahia) quanto aqui em Sampa assim que chegamos.
    Fico imaginando o povo daquele continente onde tenho pessoas próximas vivendo em Moçambique e Africa do Sul, é verdade que nestes outros paises de língua portuguesa a pobreza é muito grande, eu não consigo entender a matemática de não ter onde morar e o que comer de forma digna (adequada) mas o povo consegue se iludir com estes tais "produtos culturais" que de cultural só tem um pouquinho mas bem pouquinho mesmo.
    As telenovelas atuais apresentam um mundo irreal e com altíssimo apelo sexual, que pra mim é perversão e não cultura.
    Sou do "tempo de Irmãos coragem, Jerônimo", Escrava Isaura também foi interessante.
    O que vejo de interessante ainda na televisão é o uso das tecnologias e a geração de emprego.
    Eu não conhecia "O Patifúndio!", mas já passei por lá para conferi o trabalho deles, o Michell e equipe estão de parabéns!

    Um desabafo: Acredito que alguém já deve ter falado, mas segue minha crítica. O contador de comentários do UsuárioCompulsivo é doido, a gente passa dois dias sem comentar e ele some com nossos comentários, na minha matemática era para constar uns 38 comentários para Jose Moura, e neste momento ele contabiliza 21.
    Parece-me que também por causa deste fator nosso amigo Catarino trocou o widget "Top comentador". Pronto falei!

    Saúde, paz e sucesso!
    Abraço,
    Jose Moura
    http://www.blogomoura.com

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  26. Mto bom esse texto!
    Eu já tinha ouvido falar do sucesso das novelas Brasileiras no exterior...

    www.conto-um-conto.blogspot.com

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  27. Interessante.
    Realmente o Brasil é o exportador da Língua Portuguesa. Não sou contra as novelas globais, mas como já sabemos o monopólio da Globo como exportadora da imagem Brasileira no exterior pode ser prejudicial.
    Ainda que eles nao tivessem a intensão em passar certos esteriótipos, acabam por levá-los ao público internacional
    Vlw.
    Volto outra hora.

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  28. Parabéns Wander, pela matéria sobre a influencia das novelas brasileiras no exterior. Percebe-se mesmo q o Brasil tem personalidade para liderar os países de lingua portuguesa (mais até do que Portugal!rs) nessa questão. Só que realmente nao me agrada q eles nos vejam pelas novelas...principalmente as do Carlos Lombardi (como Uga Uga, O Quinto dos Infernos, Quatro por Quatro...rsrs)

    Há mto tempo atrás qdo comecei a mexer com blogs eu conheci O Patifundio! É mto interessante!!!

    Abçs!!!

    http://blogpontotres.blogspot.com/

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