Imprensa internacional questiona agressão de mulher brasileira na Suíça

fevereiro 13, 2009


Preconceito e revolta. Essas são duas palavras que definem o que milhares de brasileiros e, principalmente, a família da advogada pernambucana Paula Ventura Oliveira, de 26 anos, estão sentindo. Grávida de 11 semanas de gêmeas e casada com um suíço, Paula foi vítima de tortura por três skinheads neonazistas que fizeram mais de 100 cortes de navalha nas pernas e na barriga dela. Os agressores a marcaram com vários cortes e com as letras SVP (sigla do partido nazista suíço Sheiz Volks Partei). Devido as agressões, a advogada brasileira perdeu as filhas gêmeas que deveriam nascer em agosto. A imprensa brasileira deu amplo destaque ao caso e exibiu fotos dos cortes de navalha na barriga e nas pernas de Paula - a partir da cobertura brasileira que a imprensa internacional, principalmente a suíça, resolveu dar mais espaço ao caso.


Em destaque, o Jornal da Band, da TV Band, apresentado pelo jornalista Ricardo Boechat, repercutiu a notícia e ainda trouxe a informação de que a imprensa suíça, em tentativa de abafar o caso, questiona se realmente a advogada teria sido vítima de skinheads. Mesmo que a imparcialidade e questionamento sejam atribuições presentes na rotina jornalística, o fato de uma estrangeira ter sido vítima de um ataque xenofóbico, deveria ter sido tratado com mais ênfase pela mídia local da Suíça - o que não foi. Percebe-se uma forte tentativa de colocar "panos quentes" no caso.


Muitos jornais suíços adotaram o tom questionador da polícia local que cobra se a brasileira está mesmo falando a verdade. O jornal Swissinfo, mantido com verbas do governo da Suíça, e que publica conteúdo informativo em vários idiomas na web, inclusive em português, é o exemplo mais claro desse posicionamento duvidoso e que desrepeita ainda mais o Brasil como nação - e, por consequência, a advogada brasileira Paula Ventura, que está internada em estado de choque no Hospital Universitário de Zurique. De acordo com o Swissinfo, a polícia local está sendo "cautelosa" ao passo que agências de notícias do país soltaram informações desencontradas como forma de abafar o acontecido e colocar a culpa na brasileira. Ainda bem que ainda existe jornalismo questionador e investigativo ao redor do mundo para não se fazer calar a dor da revolta de ver uma grávida sendo vítima de um ataque mosntruoso e selvagem.


Em entrevista exclusiva ao Jornal Nacional, da TV Globo, o pai da advogada, o também advogado Paulo Oliveira, questiona da polícia suíça uma resposta sobre o caso. “Eu não tenho notícia do trabalho da polícia a não ser pelo relato dos constrangimentos que ela proporcionou à minha filha em um primeiro momento. Ela se disse ameaçada de processos e procedimentos judiciais se ela não estivesse falando a verdade. Isso me chocou mais ainda e me deixou muito desapontado. Ela está em estado de choque. Ela chora compulsivamente, ela não está conseguindo se alimentar, ela não dorme”, conta o pai da vítima.

Em nota oficial distribuída à imprensa, a polícia da Suíça disse que as circunstâncias dos ferimentos não foram esclarecidas. Somente nesta quinta-feira, a imprensa suíça falou do caso e mesmo assim de forma tímida. Uma das matérias na internet simplesmente reproduz a reportagem de quarta-feira do Jornal Nacional, de acordo com a Globo.Com. Para piorar ainda mais a situação, a cônsul-geral do Brasil em Zurique, Vitória Clever, disse que o hospital em que Paula foi internada estava impedindo a entrada de diplomatas para visitas e, principalmente, de jornalistas estrangeiros.

Ao que parece, mais uma vez, os brasileiros são desreipeitados na Europa, como foi no caso dos turistas expulsos da Espanha. E para dar um tempero ainda maior nas relações diplomáticas internacionais, o Brasil ainda insiste em dar asilo político ao italiano Cesare Battisti. Agora, em um incidente muito mais grave, que põe em xeque a situação diplomática entre Brasil e o velho continente, resta não só a imprensa nacional e internacional fazer alarde, mas cobrar medidas de punição tanto à Suíça - no caso do partido político, principalmente, que teve o nome envolvido na agresão, quanto as Organizações dos Direitos Humanos se pronunciarem sobre o caso. Vamos torcer para que o Brasil tome uma posição efetiva sobre o ocorrido e cobre de perto as investigações para que não seja mais um de tantos casos sem a devida punição, como aconteceu com Jean Charles de Menezes e outros tantos outros imigrantes que tentam ganhar a vida em outros países de forma digna e honesta.


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25 comentários

  1. Quero ver até onde vão investigar este caso. Não quero crer que acontecerá o mesmo que no caso Jean Charles. Se fosse um suíço agredido por aqui já teriam enviado investigadores de lá para "ajudar nas investigações". Mas se o governo brasileiro através dos diplomatas não se envolver, certamente conseguirão colocar panos quentes e a poeira vai baixar. Afinal, o Brasil é o país do futebol, carnaval e das mulheres seminuas, certo? Um absurdo.

    Abração, Wander!

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  2. Odiei a atitude dos skin-heads!
    E adorei seu post!
    È uma pena viu que aconteça isso num país chamado Suiça, fico aterrorizado! Acho que o Brasil em geral se espantou com a notícia!
    Espero que sejam punidos os agressores!

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  3. isso é muma barbaridade, mais uma prova de que o ser humano é um animal, que em parte é inrracional...

    abraço

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  4. Foi, de fato, uma notícia que me deixou indignado quando vi pela televisão.

    Fruto não de um ato fenomênico, mas da crise que o capitalismo atravessa e que trás de volta uma onda de intolerância e xenofobia nos países de centro.

    Ao menos o Celso Amorim - não sou dos que confia no governo Lula, cabe dizer isso - está cobrando rigor nas investigações e punição aos culpados.

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  5. Mas a Suiça não fica no primeiro mundo ? Então acredito que a justiça será feita.

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  6. Ou seja, não estamos seguros em parte alguma do mundo.
    É um caso que deve ser comentado ao maximo para que não seja abafado, mas, sinceramente, é um desprazer comentar essa caso de violencia e esse descaso com o Brasil.

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  7. Oi, Luiz e leitores do Café! Apesar de não acredita nessa divisão de primeiro ou terceiro mundo (e tem especialistas que falam que essa divisão está ultrapassada), penso que devemos ter uma postura mais crítica sobre um ato violento.

    Cobrar justiça, repercutir a indignação da família e dos brasileiros, é um dever de todos, afinal violência acontece em qualquer lugar do mundo. A Rê colocou muito bem isso: não estamos seguros em nenhum lugar do mundo.


    Abraço

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  8. Esse tipo de coisa é um absurdo, no seculo que gente vive não deveria mais acontecer isso

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  9. É fruto do Brasil e o seu mais novo esquema de "Companheirismo" com o resto do mundo! ;)

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  10. Olá Wander. A gente tem que acompanhar de perto esse caso pois vejo uma grande indisposição das autoridades suiças para que este caso seja investigado. Já correm versões dando conta de que a brasileira forjou tudo. Pois bem, se isto for verdade, que sejam desmentidas com provas cabais as argumentações dela e da família.

    Pessoalmente, analisando o perfil dela e o que ocorreu, acho pouco provável que ela tenha se "auto-flagelado". A foto em que ela mostra uma gravidez em estágio inicial também não me parece montagem.

    Engraçado que agora viramos o jogo. Reclamamos tanto da nossa hipocrisia, da nossa falta de caráter, de corrupção e mentira e estamos vendo que independente da nacionalidade há pessoas que se comportam dessa maneira. De todo modo, vamos aguardar o desdobramento do caso.


    Um abraço.

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  11. Wander, como sempre parabenizo pelo oportunismo do seu post!

    A verdade é que os argumentos da polícia suíça tem fundamentos, ela poderia se auto-flagelar nas regiões 'atingidas'.

    Realmente não existem marcas em lugares inalcançaveis.

    A peça que não se encaixa é...

    Pq?

    Pq ela faria isso?

    Indenização?

    O que vc acha?

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  12. Acredito que a imprensa européia não se está tão chocada quanto nós brasileiros, já que muitas vezes eles nos tratam de maneira ofensiva e pejorativa (chegaram a suspeitar que a Paula Oliveira fosse prostituta).

    Pior é a polícia suíça achar que ela simulou o atentado, se cortando propositalmente. A Suíça é país conhecido mundialmente pela competência, neutralidade e riqueza. Muitas empresas internacionais tem sede no páis. A polícia não quer dar o braço a torcer. Não quer assumir que em seu perfeito país, existam terroristas neonazistas.

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  13. Oi, Léo e leitores do Café! Claro que ainda caberá investigação do caso e, principalmente, apuração jornalística. Mas, me recuso a acreditar que a Paula tenha se auto-flagelado. Isso para mim foi uma tentativa da Suíça de minimizar o caso e responsabilizar a brasileira. O fato é que essa agressão contra uma mulher grávida e latina é um exemplo de que a violência (e o preconceito) está em todo lugar do mundo.

    Abraço

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  14. Olá Wander!
    Olha, vou discordar de você: sinceramente, não vejo por qual motivo os médicos do Instituto de Medicina Forense da Univ. de Zurique iriam forjar uma conclusão contra a brasileira. Acredito ser mais uma síndrome de perseguição e de "somos-coitados" que muitos brasileiros tem. Temos a péssima mania de nos inferiorizarmos e achar que o mundo é contra os brasileiros, sendo que no exterior, nossa imagem ainda não é tão corrompida, embora alguns brasileiros façam de tudo para que sejamos eternamente estereotipados.
    Li agora que a embaixada suíça confirmou que a brasileira não estava grávida, e pior, teria mesmo feito os cortes nela própria. Os motivos? Realmente não sei. Claro que tudo é passível de maiores investigações e espero mesmo que o ministro Celso Amorim não tenha dado sua cara a tapa, à toa.

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  15. Eu vi uma matéria sobre o assunto, no jornal da Band, mas quem apresentou foi o Boris Casoy.
    É triste ver que ainda tem gente idiota o suficiente para agir dessa forma.
    E os jornais suiços ainda questionam a veracidade do fato. Parece que ninguém que se responsabilizar pelo ocorrido.

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  16. Wander, tudo bom?!

    Terrível esse caso e a repercussão negativa que tem causado. Aliás, fiquei surpresa quando vim aqui ler e vi teu link no meu post. Confesso que foi mais a indignação de anos que me moveu que o tino de "usar" a situação pra explicitar algo.

    Mas eu consigo perceber as causas de uma tentativa de abafamento generalizada da imprensa suíça sobre o caso. Em parte, a manutenção da imagem da Suíça como país "neutro" tem sido mantida ao longo das duas últimas décadas - desde a queda do muro de Berlim - pelo retorno financeiro que isso garante. É público e notório a política sobre sigilo financeiro que o país exerce e como isso acarreta politicamente na sua interação no cenário internacional. O outro lado disso tem se tornado problema: o número de imigrantes, sempre elevado nesse país - nada homogêneo, ao contrário do que nossa ignorância imagina - tem sido alvo da onda conservado que tem dominado a Europa. Acho que tua percepção acertada de linkar esse evento com os desmandos diplomáticos na Espanha é o mais claro exemplo de como temos que encarar este problema.

    Eu torço, como ser humano que acredita que o mundo precisa superar determinados problemas sociais e seus efeitos colaterais - ou centrais, como o preconceito ao meu ver - para que possa ser justo, que o caso de Paula Oliveira não seja apenas mais uma briga de versões. Não tenho dúvidas da veracidade de sua versão por enquanto, afinal, precisaria ser um sociopata para transformar auto-flagelo em xenofobia.

    Mas precisamos ficar atentos. As informações que tenho é que a diplomacia brasileira sempre encarou Zurique como o primeiro estágio de treinamento de seus diplomatas. Torço para que esteja errada nas minhas informações. E torço mais ainda que para que essa situação seja destaque internacional e não apenas local.

    Parabéns pela bela matéria!

    Beijocas!

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  17. Mais um excelente texto Wander, mas é bem complicada essa história heim?

    Não sei não, mas como disse o Léo em um comentário acima,"A verdade é que os argumentos da polícia suíça tem fundamentos, ela poderia se auto-flagelar nas regiões 'atingidas'". O que falta é uma razão clara. ;)

    Agora surgiu mais um "fato" relatado ontem a noite, de que ela não estaria grávida. Além de dizerem que os ferimentos são simétricos e superficiais, o que é mais extranho ainda!

    Difícil, depois de tudo que foi dito, acredita 100% em um lado ou no outro, infelizmente. Mas...

    Acho que o jeito é esperar para ver o que acontece e se essa investigação realmente chega a algum lugar.

    Um abraço!

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  18. Oi, Catta Prêta e leitores!

    Diante dos últimos fatos, tudo me leva a crer que estamos diante de uma possível "Escola Base" - onde a possível inconstância de informações faz uma verdadeira guerra entre a versão oficial e a realidade.

    Sinceramente, quero muito acreditar que a advogada brasileira não tenha feito auto-flagelo, muito menos mentido. As complicações disso levaria uma crise de imagem internacional e abalo nas relações diplomáticas sem procedentes. O caso é grave.

    Por um outro lado, até pelo senso questionador da profissão - e por ter trabalhado tanto em assessoria de imprensa, quanto como repórter, sempre fico com o "pé atrás" de informações oficiais. Como eu explico no artigo, o caso começou muito truncado, mas está prestes a ser esclarecido, assim espero.

    Hoje temos esses fatos. Amanhã teremos outros. Verdade ou não, o caso é que não se trata de colocar brasileiros como coitadinhos e gringos como vilões: são questões de direitos humanos e relações diplomáticas sérias e que precisam ser tratadas como responsabilidade.

    O melhor do debate é esse...a troca de opiniões sadia e sincera.

    Abraço

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  19. Penso que devido ao fato de ser uma brasileira, o fato não terá tanta importância, nem na mídia internacional nem pelas autoridades. A informação jogada na imprensa de que há suspeita que a brasileira não está grávida foi mais uma mostra de que as autoridades da Suíça querem acabar logo com o assunto e minimizar o impacto do mesmo. Será que, se fosse o contrário, ou seja, o fato em terras brasileiras com uma estrangeira, a nossa sociedade se manifestaria em prol de punição? Para mim, o assunto se perderia um dia após mais um escândalo de corrupção ou guerra civil (a nossa violência) vir à tona. Abs!

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  20. Ei Wander!
    Pois é meu amigo, estou adorando esses vários comentários aqui!
    Por um lado, até concordo com a Carla, sobre a Suíça tentar manter uma imagem imaculada de seu país, por outro, acho uma infeliz coincidência de quando aconteceu algum fato de grave repercussão internacional, isso ter acontecido logo com uma brasileira.
    Com certeza os desdobramentos serão interessantes, mas espero que, pela nossa imagem no exterior, essa brasileira não tenha cometido tamanha estupidez.

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  21. Amigos,

    quero estar errada, mas acho que tem algo muito estranho nessa história.

    1) Como pode uma pessoa se dizer grávida de três meses de gêmeas e não ter nenhuma prova? Um exame de sangue é de lei! Fora isso, as pessoas se empolgam e logo fazem ultrasson, ainda mais quando a suspeita é de mais de uma criança.

    2) Como pode alguém ser atacado num lugar público sem que haja um testemunha? Era pra uma simples alma ter encontrado a mulher desesperada. Se ela tava sendo atacada, tinha que ter gritado, procurado policiais,enfim...não justifica muito ela ter saído de um ataque e ter se trancado num banheiro, mesmo estando toda machucada. E a dor que ela deveria sentir? Foi mais simples ligar para o pai que estava no Brasil que para um médico ou policial?

    Eu quero estar errada, mas pode ser que a brasileira tenha tido algum tipo de surto, sei lá. Li algumas conclusões da polícia e infelizmente muita coisa faz sentido.

    Quando acontece algum tipo de ataque, os agressores não medem esforços para acabar com a vítima. Se a intenção deles era amedrontrar e mostrar força, simplesmente teriam marcado o rosto dela, teriam perfurado de verdade e não somente riscado o corpo. Além do mais, teriam marcado as costas, o pescoço, as nádegas. Tá tudo muito certinho. Não que ela não esteja machucada o suficiente, mas são locais que ela mesmo poderia se autoflagelar.

    Como eu disse antes, prefiro estar errada, mas algo diz que tem coisa oculta aí. Talvez, ela realmente estivesse grávida e por algum motivo tenha abortado espontaneamente. Sem saber o que fazer inventou a história para de alguma forma justificar a perda sem que a culpa caisse sobre ela.

    Desculpem se eu viagei demais, mas como jornalista tenho que pensar em todas as possibilidades. Não faço um pré-julgamento, mas acho que antes de arrumarmos uma briga diplomática e tal, é preciso que esperar o fim das investigações.

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  22. agora s historia foi revertida
    estao falando que a propria mulher fez as marcas no corpo, meio estranha essa historia

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  23. Muito estranho essa história... O jeito é esperar o andamento das investigações.

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  24. Sem delongas... essas gangues violentas que existem por aí deveriam ser localizadas e punidas "desde sempre", mas não vejo ações efetivas em relação a isso. Até quando o mal terá livre acesso na sociedade? Até quando as pessoas assistirão caladas a tanta violência?

    O caso da Paula está na mídia hoje, mas e os casos que não aparecem?

    Acho que todas essas perguntas já tem resposta, não é mesmo? Eu sei que tem.

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  25. É lamentável ter que deparar com esse tipo de tragédia, uma falta de humanidade entre os povos. Esse tipo de grupo deveria ser punido, mas com punições que não gere mais tanta violência!!!

    Abraços, Amigo!!

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