Caso Isabella comove opinião pública

abril 07, 2008

Sábado, 29 de março. Aproximadamente às 23h, um boletim de ocorrência policial, destes que todos os jornalistas cumprem no fim de semana, acabou mexendo com a opinião pública de todo o Brasil. A pequena Isabela, de 5 anos, foi jogada do sexto andar de um prédio localizado na Vila Isolina Mazzei, zona norte de São Paulo. De acordo com a Perícia da Polícia Civil feita no apartamento,foram detectados que a rede de proteção da janela foi cortada intencionalmente.


No dia da ocorrência, o delegado Calixto Calil Filho do 9º DP (Carandiru) afirmou à imprensa que todas as provas do local apontam que o agressor da criança entrou no imóvel com a única intenção de matar Isabela. "Houve um crime onde alguém jogou uma criança da janela após cortar a tela de proteção. Ou foi alguém ligado à criança ou uma invasão. São os únicos indícios que se têm no momento", revela.


Isabella de Oliveira Nardoni, 5 anos, era filha do estagiário de direito Alves Nardoni, 29 anos, com sua ex-mulher, Ana Carolina Cunha de Oliveira, 23. Após a queda, a menina chegou a ser levada para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo depoimento prestado à Polícia Civil por Nardoni e pela atual mulher dele, a estudante Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, os dois voltaram da casa da mãe da moça, na companhia da menina e duas outras crianças - filhos da união de Nardoni e Jatobá, e estacionaram o carro na vaga do prédio.


Na versão apresentada pelo casal à Polícia Civil, as três crianças dormiam no veículo. Enquanto Jatobá ficou no carro com os dois filhos do casal, o estagiário teria subido até o apartamento para levar Isabella e colocá-la na cama. Nardoni teria voltado para a garagem para auxiliar a mulher a levar os dois filhos, e ao voltar ao apartamento, teria percebido que a luz do cômodo onde havia deixado Isabella estava acesa - ele disse que havia deixado apagada ao sair - e que havia gotas de sangue na cama onde a garota foi deixada. Além disso, segundo o depoimento do pai da garota à polícia, a tela de proteção havia sido cortada.


À polícia, o estagiário de direito disse que tinha um desafeto, com quem teria tido uma discussão. O delegado informou que o homem apontado pelo pai da criança será ouvido. Exames irão indicar se a garota sofreu agressões antes de cair e se estava consciente antes da queda. Isabella morava com a mãe e quinzenalmente passava o final de semana na companhia do pai. O porteiro que trabalhava no edifício informou em depoimento que não viu ninguém estranho no prédio. O corpo da garota foir enterrado no cemitério Parque dos Pinheiros, no Jaçanã, zona norte, na segunda-feira (31/03).


O casal Alexandre Nardoni, 29, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24 anos - pai e madrasta da menina Isabella Oliveira Nardoni, 5 anos, se apresentaram à Justiça na quinta-feira (03/04) após negociar com a Polícia Civil para garantir sua segurança. A informação é do diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), delegado Aldo Galiano Júnior. Eles se entregaram por volta das 17h no fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, depois de a prisão temporária contra ambos ser decretada pelo juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Júri.


Nesta segunda-feira (07/04), a polícia apreendeu peças de roupas com vestígios de sangue em um apartamento vizinho ao do casal Alexandre Alves Nardoni, 29, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, na Vila Mazzei, zona norte. O imóvel está vazio e pertence a uma irmã de Nardoni. As investigações se concentram agora em saber se as roupas pertencem ou não ao pai de Isabella Oliveira Nardoni e de quem seria o sangue encontrado nelas.


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7 comentários

  1. realmente, muito triste o q aconteceu com a menina,o Brasil esta comovido com o ocorrido.fui...]
    http://noticias-irrelevantes.blogspot.com/

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  2. Eu acho q o Brasil inteiro fico revoltado e chocado. Espero que encotrem logo quem fez isso e que essa pessoa pega.
    Não tem justificativa para esse crime.

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  3. tudo ta indicando pro pai e a madrasta, mas tem que se provar q foram eles, pra não se levantar falso julgamento

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  4. Tudo indica o pai, mas é se num for a imprensa imbecil ja condenou mesmo.

    Tenho pena da mãe que num tem mais sossego por conta do oportunismo das imprensa.

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  5. Bom é comovente sim .. mais infelismente esse tipo de coisa acontece todos os dias só não são tão divulgados e tal... Essa foi divulgada por ser uma familia de classe media alta... mais se for nas favelas e comunidades da vida vai ve isso com maior frequencia não digo da mesma forma mais nos mesmos requintes

    espero q o culpado seja punido...!!!

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  6. realmente o caso abalou a todos
    eu n veju a hora de ver quem realmente é o culpado por tudo issu =/

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  7. É um caso que nos revolta demais! Estou acompanhando e não vejo a hora do desenrolar dessa história e que os culpados sejam presos!

    http://sarapateldecoruja.blogspot.com/

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