Big Brother Brasil 8 pretende promover debate à sexualidade
janeiro 09, 2008

Têm pessoas que afirmam ser contra o voyerismo exacerbado promovido pelo programa ou por glamorizar os chamados 15 minutos de fama. Mas o BBB não é só isso? Acredito que o programa tem vida, ou melhor sobrevida. O ser humano é curioso. Gosta de observar o comportamento alheio. O melhor do programa não é simplesmente observar as pessoas se destruindo pelo prêmio em dinheiro, mas sim ficar atento à árdua e complicada tarefa de conviver com pessoas totalmente diferentes umas das outras.
Sob a mira de 37 câmeras ligadas 24 horas por dia, os 14 "brothers", confinados desde o dia 1º de janeiro em um hotel carioca, irão disputar o prêmio de R$ 1 milhão. Nesta edição, o número de quase-famosos predomina no elenco. O Orkut, um dos maiores sites de relacionamento no Brasil, reúne profiles com informações de tudo o que eles já fizeram antes de entrar no reality show. Um exemplo disso, é a paulistana Jaqueline, de 23 anos, que contracenou recentemente com Wagner Moura, nos capitulos finais da novela Paraíso Tropical.

Representante da tribo urbana emo, conhecidos pela longa franja, músicas de sonoridade melancólica, sexualidade dúbia e o característico linguajar com X, o Rafinha já conta com forte apoio dos internautas pertecentes a essa categoria. Ainda no tema sexualidade, o diretor do programa desde a primeira edição, o Boninho, disse em entrevista ao um site na internet, que há na Casa um participante gay, mas precisamente um homem. Segundo Boninho, o BBB resolveu não revelar quem é esse homem para criar um suspense e não sugestionar o público contra ou à favor do "brother".


O que percebi foi que muito deles ainda não atinaram o fato de estar no BBB. Muitos deles, conversaram sobre a edição passada e supõe as atividades baseadas nas edições anteriores, como foi no caso da prova da imunidade em que Bial tentou pegar uma peça numa possivel eliminação entre Bianca e Nathália - o que seria injusto e ao mesmo tempo colocaria pilha na galera para que o programa já começou. Ao que parece, as mudanças foram mais técnicas e na rotina de produção interna do que tentar repaginar tudo para tentar demosntrar novidade. O elenco, na minha opinião, ainda não mostrou a que veio e nem superou, muito menos igualou o carisma dos participantes das edições de número 5 e 7. O BBB 8 corre o risco de ser "aguado" como o BBB 6 - todo mundo bonzinho e "água com açucar". Colocar pimenta é fundamental para uma programa que tem o verão, as intrigas e corpos bronzeados como pano de fundo. Vamos ver no que vai dar!
Veja também:
:: Blog BBB8
Essa semana eu volto com mais Café com Notícias.
Jornalista
2 comentários
Detesto Big Brother. Acho a pior coisa q a TV aberta pode oferecer ao telespectador.
ResponderExcluirAcho uma hipocrisia qdo vejo alguém falar do Big Brother. O programa é uma aula sobre o comportamento humano. Na verdade, as pessoas tem medo de se perceber ou identificar com os participantes...ou pior: acha q ser intelectualizado é falar mal do BBB. Wander, gostei mto do seu texto. Vc escreveu coisas q nem tinha percebido no programa de ontem. O Café já virou rotina de leitura. Abraço
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