#Gastronomia: Queijo Minas Artesanal é reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco

dezembro 09, 2024


Se Minas Gerais fosse um poema, o Queijo Minas Artesanal seria a sua rima mais conhecida. Com sabores que passeiam entre o floral e o frutado, texturas que confortam a alma e um toque de história em cada mordida, ele não é apenas um queijo, mas um símbolo da nossa cultura e economia. 

Agora, essa riqueza brasileira ganhou o mundo com o reconhecimento dos Modos de Fazer do Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. É oficial: Minas Gerais e sua joia queijeira estão em outro patamar

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O anúncio foi feito na 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Unesco, em Assunção, no Paraguai. Para quem vive em Minas ou já provou um pedaço dessa iguaria, a notícia soou como música. Finalmente, as mãos que moldam queijos há gerações, com paciência e devoção, foram reconhecidas globalmente.

São cerca de 9 mil produtores espalhados por dez regiões de Minas Gerais, responsáveis por mais de 40 mil toneladas anuais. Um trabalho que sustenta famílias, preserva tradições e movimenta mais de R$ 2 bilhões por ano. Mas, o valor do queijo, vai muito além dos números: ele é um embaixador da mineiridade, uma ponte entre o passado e o futuro.

Cada região mineira produtora de queijo tem sua própria personalidade, um terroir único que imprime no queijo sabores e aromas tão distintos quanto as montanhas de Minas Gerais. Na Serra da Canastra, por exemplo, o queijo tem untuosidade marcante e um toque adocicado que é puro aconchego. 

Já no Serro, os queijos trazem uma acidez viva e aromas florais que dançam no paladar. Diamantina, com sua altitude imponente, entrega queijos de sabor suave e aroma delicado, enquanto o Cerrado Mineiro, com seu clima seco, produz queijos de casca firme e aromas frutados. É como se cada pedaço fosse um Mapa Sensorial de Minas Gerais.

Além da experiência gastronômica, o Queijo Minas Artesanal também se tornou estrela nas telas. A plataforma de streaming Minasplay lançou a Mostra Queijo Minas Artesanal - Patrimônio da Humanidade, com documentários e séries que narram a jornada desse tesouro. 

Obras como O Mineiro e o Queijo, de Helvécio Ratton, exploram a luta dos produtores contra as restrições legais, enquanto O Quê do Queijo, de Paulo Henrique Rocha, mergulha nos saberes tradicionais do Serro. É uma programação que mistura poesia e política, memória e modernidade, e que está disponível gratuitamente até 12 de dezembro. Para assistir, clique aqui.

Mas, o verdadeiro convite, é sentir o queijo de perto, na sua terra natal. Roteiros turísticos e gastronômicos incluem visitas a fazendas na Serra da Canastra, onde é possível ver de perto o processo artesanal e provar queijos frescos ou maturados

Em Tiradentes, restaurantes sofisticados elevam o Queijo Minas Artesanal a novas alturas culinárias, enquanto as paisagens bucólicas de São Roque de Minas fazem do simples ato de comer queijo uma experiência transcendental. É turismo de sabor, história e coração.

Esse reconhecimento da Unesco não é só uma medalha de prestígio. É um empurrão para fortalecer o turismo sustentável, ampliar mercados e proteger as práticas tradicionais que fazem do Queijo Minas Artesanal algo tão especial. 

Para quem vive fora de Minas Gerais, é uma oportunidade de valorizar a cultura alimentar brasileira, que, muitas vezes, passa despercebida. E para os mineiros, é a consagração de algo que eles sempre souberam: o Queijo Minas Artesanal não é apenas comida, é identidade.

Então, da próxima vez que você cortar um pedaço de queijo e colocá-lo na boca, feche os olhos: sinta o sabor que conta as histórias das montanhas, das fazendas e dos povos antigos. Porque, com o Queijo Minas Artesanal, cada mordida é uma viagem pelas regiões mineiras e, agora, o mundo inteiro sabe disso!

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Jornalista

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