#MostraTiradentes: Festival homenageia Antonio e Camila Pitanga e celebra a imaginação como potência

janeiro 24, 2020

Crédito: Leo Lara / Universo Produção / Divulgação. 

O maior evento do audiovisual brasileiro dá largada nesta sexta-feira (21/01) e se estende até o dia 1º de fevereiro. A Mostra de Cinema de Tiradentes chega à sua 23ª edição com nove dias de programação gratuita, com exibição de 113 filmes (31 longas, 1 média e 81 curtas-metragens), 53 sessões, 39 mesas de debates, diálogos audiovisuais e a série Encontro com os Filmes, performances artísticas e musicais, oficinas e lançamentos de livros. 

A cidade histórica mineira será transformada na capital do cinema brasileiro e irá receber toda infraestrutura com instalação de quatro espaços principais para receber milhares de moradores e turistas: Cine Copasa na Praça, Cine-Tenda, Sesc Cine-Lounge e Centro Cultural Sesiminas Yves Alves.

A abertura da Mostra começa às 21h desta sexta-feira, no Cine-Tenda, onde acontecerá a apresentação da temática do evento, “A imaginação como potência”, e a homenagem ao ator Antonio Pitanga e à atriz Camila Pitanga, que estarão presentes. A performance audiovisual da noite tem direção de Grazi Medrado e Chico de Paula, com execução de trilha sonora ao vivo a cargo do Barulhista. Entre as participações, estão a atriz Camila Morena e as cantoras Josi Lopes, Júlia Ribas e Lira Ribas. Bruno Cardieri assina o vídeo design.

Em seguida à performance, será exibido em pré-estreia mundial o longa-metragem “Os Escravos de Jó”, dirigido pelo cearense Rosemberg Cariry. O filme, que tem o ator Antonio Pitanga no elenco, foi todo filmado na cidade mineira de Ouro Preto e acompanha os estudantes Samuel e Yasmina, que, apaixonados, têm que vencer dificuldades e preconceitos para afirmarem seu amor, em meio a personagens do passado e do presente. 
Equipe de produção terminando de montar o espaço da Mostra de Cinema. Crédito: Leo Lara / Universo Produção / Divulgação. 

Em cena, Pitanga interpreta um livreiro, de ascendência judaica, imigrante do norte da África e amigo do protagonista. O ator homenageado foi convidado por Cariry especialmente para este papel. A noite de abertura termina com a apresentação, no Sesc Cine-Lounge, de “Cinegrafia: A Pantera Cor de Rosa”, na qual os artistas lise e Barulhista tocam trilha sonora ao vivo para o clássico desenho animado.

No fim de semana, a #MostraTiradentes vai estender a temática e a homenagem em duas mesas de debate. No sábado, às 10h15, o encontro “A imaginação como potência: perspectivas das curadorias” reúne a equipe de curadoria da Mostra para falar sobre as questões que permearam as escolhas deste ano. 

E às 12h tem o encontro “O percurso de Antonio Pitanga e Camila Pitanga”, em que pai e filha conversam com o público sobre suas trajetórias e a importância do trabalho de cada um. Às 15h30, o filme “Os Escravos de Jó” também terá uma mesa, com a presença do pesquisador Reinaldo Cardenuto, que vai fazer comentários sobre o filme ao lado do diretor, Rosemberg Cariry.

O primeiro fim de semana da Mostra também será cheio de produções de Minas Gerais, mostrando a diversidade audiovisual do estado. No sábado, tem duas sessões da mostra Foco Minas. Uma começa às 16h30 dedicada aos curtas-metragens, com quatro títulos: “Angela”, de Marília Nogueira; “Nove Águas”, de Gabriel Martins e Quilombo Marques; “Estranho Animal”, de Arthur B. Senra; e “Diz que é Verdade”, de Claryssa Almeida e Pedro Estrada. Às 20h, tem o mais novo longa-metragem de Helvécio Ratton, em pré-estreia nacional: “O Lodo”, ficção baseada em conto de Murilo Rubião e com integrantes do Grupo Galpão no elenco.

No domingo, às 16h30, tem a segunda sessão de curtas da Foco Minas, com os títulos “Brooklyn”, da Coletiva [Cineleblon]; “Santa”, de Marco Andrade; “Azar”, de Gabriel Duarte; e “Babi e Elvis”, de Mariana Borges.

Mostra Tiradentes

Maior evento dedicado ao cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias nacionais, de longas, média e curtas – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.
Troféu Barroco entregue aos vencedores da Mostra. Crédito: Leo Lara / Universo Produção / Divulgação. 

Trata-se de um programa audiovisual que reúne todas as manifestações da arte numa programação cultural abrangente oferecida gratuitamente ao público que prevê a exibição de 113 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais, 53 sessões de cinema, homenagens, oficinas, debates, seminário, mostrinha de cinema, exposições, lançamento de livros, teatro de rua, shows musicais, performance audiovisual, encontros e diálogos audiovisuais e  atrações artísticas.




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