Café Convidado - Marcas políticas: o que elas têm a nos ensinar?
setembro 10, 2010
Por Eduardo Przybylski*
Em períodos eleitorais passamos a notar com mais frequência o gigantesco trabalho de marca e comunicação desenvolvido pelos partidos políticos. As siglas e símbolos de PT, PSDB, PMDB, PV, PSTU e tantas outras, ganham evidência e nos fazem refletir sobre seus conteúdos e comportamentos.
É válido notar que as cores e tipografias refletem fielmente a ideologia de cada partido, mostrando que no universo do design nada é aleatório, sem propósito. A marca de cada um vem carregada de conceitos e valores que são transmitidos aos eleitores de forma a angariar cada vez mais adeptos.
Em especial com as transformações ocorridas nos últimos tempos em relação à lei eleitoral - que cerceou e muito o uso de ferramentas de marketing promocional - as marcas tornaram-se o principal elo de comunicação entre partidos e eleitores. Elas são o chamariz do público para a exposição mais ampla de suas idéias - hoje disponíveis maciçamente na internet e nas chamadas mídias sociais.
É válido notar que as cores e tipografias refletem fielmente a ideologia de cada partido, mostrando que no universo do design nada é aleatório, sem propósito. A marca de cada um vem carregada de conceitos e valores que são transmitidos aos eleitores de forma a angariar cada vez mais adeptos.
Em especial com as transformações ocorridas nos últimos tempos em relação à lei eleitoral - que cerceou e muito o uso de ferramentas de marketing promocional - as marcas tornaram-se o principal elo de comunicação entre partidos e eleitores. Elas são o chamariz do público para a exposição mais ampla de suas idéias - hoje disponíveis maciçamente na internet e nas chamadas mídias sociais.

Esse comportamento se deve à maneira como as marcas se comportam, mostrando de forma bastante objetiva o que as pessoas ganhariam ao serem partidárias dos mesmos ideais. Em outras palavras, o partido ou candidato que se elege é aquele que expôs as propostas, identificou os problemas e apontou soluções mais próximas da realidade das pessoas.
Estes ensinamentos podem muito bem ser aplicados ao universo das marcas privadas. Identificar um nicho, um público, e dialogar com ele de modo claro e enfático parece a melhor maneira de desenvolver e oferecer exatamente o que ele precisa. Enxergar suas reais necessidades e propor algo dentro das suas expectativas é o que todas as marcas devem buscar.

Entretanto, promessas devem ser cumpridas. Se ao depositar a confiança, o consumidor ou eleitor notar que não foi atendido à contento, sua principal resposta será a de não optar mais por um candidato ou produto/serviço que não honrou com sua palavra. Neste contexto, só prometa o que tem certeza que poderá cumprir.
Em contrapartida, se este ciclo de confiança não for zelado, o benefício principal será a fidelização e, principalmente a propagação de suas benfeitorias. Algo que, infelizmente tem sido cada vez mais raro na política.
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Wander Veroni
Jornalista
1 comentários
Muito bacana o artigo. Realmente, o que vemos é os partidos defenderem suas ideologias por marcas, cores e símbolos, o que de alguma forma ajuda o público a identificar quem é quem no debate eleitoral.
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