Novela A Favorita - Flora, vilã dos outros ou de si mesma?
janeiro 12, 2009 Ilustração: Daniel Paiva.
Provavelmente, esse seja o ponto-chave de todo o sucesso da personagem que se tornou um novo hit da internet, ao interpretar a música Beijinho Doce, sucesso da música sertaneja de raíz, que foi escrita pelo compositor Nhô Pai (1945) e foi gravada por vários artistas, como Tonico e Tinoco e Irmãs Galvão. A música possui várias versões, algumas até cómicas, que misturam fala da personagem da novela com a letra da música - e em outras até à comparam a cantora Madonna, na capa do CD Hardy Candy. Clique aqui para ver os vídeos de Beijinho Doce, na voz de Flora.
Claro, bater palmas somente para a brilhante interpretação de Patrícia Pillar - que chega a dar raiva no público pela sua onipresença e astúcia, em vários momentos da novela, seria uma injustiça. A trama trouxe outros debates como a violência doméstica à mulher - missão dada a personagem Catarina Copola, de Lilian Cabral, que conseguiu discutir um assunto difícil de ser abordado pela sua fragilidade - e a provável homossexualidade entre mulheres.
Outro destaque foi o personagem Romildo Rosa, de Milton Gonçalves, que interpreta um deputado corrupto envolvido no esquema de tráfico de armas. Fora todo embate ético, foi a primeira vez que uma família negra foi vivida numa novela das oito onde a temática do preconceito racial (ou social) não foi abordado como bandeira principal. Não que o racismo tenha acabado, longe disso. Mas, mostrar para o grande público que uma família negra possui outros conflitos inerente a origem racial foi algo inédito - e bem explorado.
Difícil pensar em um ritmo musical melhor do que o tango para expressar o amor, a paixão, o desejo e a obsessão. Não só o amor que une homem e mulher, mas o amor à terra querida, da família, dos sonhos e de uma amizade. Será que existe um linha tênue entre o amor e obsessão? Ou melhor, seria a inveja, um sentimento tão destrutivo capaz de aniquilar qualquer resquício de amor? E é ao som de um tango, com batidas suavizadas do pop, que começa a história de uma das vilãs mais odiada dos últimos tempos: a Flora, da telenovela A Favorita, exibida às 20h55, na TV Globo.
Flora une o rancor, a inveja e a vingança em um único sentimento que ora lembra a psicopatia, ora o esquizofrenismo. Uma mulher de duas caras, sem escrupúlos, que comete um crime atrás do outro pelo simples prazer da vingança a qualquer custo. Não se trata de dinheiro, de fama ou de poder. Trata-se de querer uma vida que não era sua por inveja. Um desejo. Uma dúvida. Uma mentira. Ou melhor, várias mentiras, que no "fritar dos ovos" mostram como a vida de Flora poderia ter sido diferente se ela fosse mais honesta.
Flora une o rancor, a inveja e a vingança em um único sentimento que ora lembra a psicopatia, ora o esquizofrenismo. Uma mulher de duas caras, sem escrupúlos, que comete um crime atrás do outro pelo simples prazer da vingança a qualquer custo. Não se trata de dinheiro, de fama ou de poder. Trata-se de querer uma vida que não era sua por inveja. Um desejo. Uma dúvida. Uma mentira. Ou melhor, várias mentiras, que no "fritar dos ovos" mostram como a vida de Flora poderia ter sido diferente se ela fosse mais honesta.
Claro, é uma novela. E por se tratar de uma ficção os personagens sairam da cabeça de João Emanuel Carneiro, roteirista de 36 anos, que já ganhou notoriedade após escrever os sucessos Da cor do pecado (2004) e Cobras e Largatos (2006), ambas produções da faixa das 19h, da mesma TV Globo, que chegou a obter a média acima dos 40 pontos - e um incrível sucesso de crítica e repercussão. João é da ala dos novos roteiristas da TV Globo, que pretendem trazer "sangue novo" para um horário que é característico de medalhões da nossa teledramaturgia e estão no ar há mais de 20 anos, como: Manoel Carlos, Aguinaldo Silva, Glória Perez e Silvio de Abreu - este último, que assinou o sucesso Belíssima (2005) e tem sido padrinho de muitos novos roteirista ao supervisionar o texto de novelas como Eterna Magia (2007) e a recente Beleza Pura (2008).
E João fez escola com Silvio, mas conseguiu criar linguagem própria - o que é uma coisa rara. A Favorita foi uma trama que vai deixar saudades, mesmo para aqueles que não acompanharam novela, pois a rivalidade de Flora e Donatela inaugurou uma linguagem mais ousada: no qual o suspense e o ritmo de acontecimentos que aparecem a cada capítulo lembram muito o estilo de série americana. Talvez o estilo diferente da trama antecessora Duas Caras (2007), os vários personagens dúbios e o fato da trama ser movimentada, podem ter sido o motivo para que A Favorita custasse a emplacar e se tornar o sucesso que é hoje.
Flora almeja a destruição da felicidade dos outros - por ver nisso um resquício daquilo que Donatela (e atual rival) conquistou. Claro, o dinheiro foi importante para que ela tivesse mais poder nas ações maléficas, mas não foi o principal carro-chefe de suas maldades. Por mais que ela castigasse muitos personagens de forma fria e calculista, a loira má do horário nobre não se tornou apenas a vilã dos outros, mas também de si mesma.
E João fez escola com Silvio, mas conseguiu criar linguagem própria - o que é uma coisa rara. A Favorita foi uma trama que vai deixar saudades, mesmo para aqueles que não acompanharam novela, pois a rivalidade de Flora e Donatela inaugurou uma linguagem mais ousada: no qual o suspense e o ritmo de acontecimentos que aparecem a cada capítulo lembram muito o estilo de série americana. Talvez o estilo diferente da trama antecessora Duas Caras (2007), os vários personagens dúbios e o fato da trama ser movimentada, podem ter sido o motivo para que A Favorita custasse a emplacar e se tornar o sucesso que é hoje.
Flora almeja a destruição da felicidade dos outros - por ver nisso um resquício daquilo que Donatela (e atual rival) conquistou. Claro, o dinheiro foi importante para que ela tivesse mais poder nas ações maléficas, mas não foi o principal carro-chefe de suas maldades. Por mais que ela castigasse muitos personagens de forma fria e calculista, a loira má do horário nobre não se tornou apenas a vilã dos outros, mas também de si mesma.
Provavelmente, esse seja o ponto-chave de todo o sucesso da personagem que se tornou um novo hit da internet, ao interpretar a música Beijinho Doce, sucesso da música sertaneja de raíz, que foi escrita pelo compositor Nhô Pai (1945) e foi gravada por vários artistas, como Tonico e Tinoco e Irmãs Galvão. A música possui várias versões, algumas até cómicas, que misturam fala da personagem da novela com a letra da música - e em outras até à comparam a cantora Madonna, na capa do CD Hardy Candy. Clique aqui para ver os vídeos de Beijinho Doce, na voz de Flora.
Claro, bater palmas somente para a brilhante interpretação de Patrícia Pillar - que chega a dar raiva no público pela sua onipresença e astúcia, em vários momentos da novela, seria uma injustiça. A trama trouxe outros debates como a violência doméstica à mulher - missão dada a personagem Catarina Copola, de Lilian Cabral, que conseguiu discutir um assunto difícil de ser abordado pela sua fragilidade - e a provável homossexualidade entre mulheres.
Outro destaque foi o personagem Romildo Rosa, de Milton Gonçalves, que interpreta um deputado corrupto envolvido no esquema de tráfico de armas. Fora todo embate ético, foi a primeira vez que uma família negra foi vivida numa novela das oito onde a temática do preconceito racial (ou social) não foi abordado como bandeira principal. Não que o racismo tenha acabado, longe disso. Mas, mostrar para o grande público que uma família negra possui outros conflitos inerente a origem racial foi algo inédito - e bem explorado.
Flora, interpretada por Patrícia Pillar, que é a antagonista da mocinha Donatela, vivida por Cláudia Raia, ganhou luz própria. E a história das duas trazem a tona a discussão da inveja e da obsessão - tão confundida com amor, que está mais presente no nosso ambiente do que imaginamos. Flora vai deixar saudades, assim como a novela A Favorita, que dará lugar a Caminho das Indias, de Glória Perez, que estréia no próximo segunda-feira, dia 19/01. Geralmente, os vilões tem esse fascínio do charme e da loucura, por instigar nas pessoas aquilo que está guardado ou nunca foi colocado para fora - coisa que a dramaturgia permite vivenciar, mesmo que seja como telespectador.
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35 comentários
Mas todo esse fascínio que Flora despertou no público se deve a atriz que a interpreta. Creio que este tenha sido o melhor trabalho de Patrícia Pillar.
ResponderExcluirEstou diante de uma nova faceta do Café! Muito bacanas as considerações, Wander!
ResponderExcluirEu, recentemente, passei a acompanhar a novela, ainda que de maneira displicente e em frente ao computador.
De todo modo, tenho me interessado pela construção da história. Embora seja uma novela com dois pólos bem claros, ela também não deixa de lado outros contos. Daí, a percepção de que existem personagens bastante interessantes e, também, polêmicos.
Trata-se, enfim, de uma parceria de sucesso entre a qualidade do texto e a positiva interpretação dos atores.
Abraços!
A Patrícia Pillar está fazendo um ótimo trabalho.Sem dúvida é um dos melhores papéis que ela ja fez.
ResponderExcluirAdorei também as várias versões do Baijinho Doce!Ja virou moda na internet.
Flora? Só mais uma vilã.
ResponderExcluirNovela? Depois vem outra.
É simples: eles exploram o lado sensacionalista da coisa, mostrando o que o público quer ver. Depois, vem outra novela (Caminho das Índias) que já é um sucesso ANTES de lançar. Sabe pq? Pq tudo que o povo quer ver pode ser explorado em novelas de horário "nobre".
"Caminho das Índias" vai ter quase o mesmo efeito de "o clone": moda indiana por aí, sensacionalismo barato com outras culturas.
E, claro, aqueles comentários dos famosos:
- ahhh, eu não esperava ganhar o papel. Quê? Ah! Foi um surpreeesa pra mim! Cê sabe que (aí diz o nome do autor) é como um paaai pra mim. Sempre me deu o maior apoio.
x_x '
por isso não gosto de novela.
Eu deveria ter acompanhado mais A Favorita. Não sou muito fã de novelas, mas gostei de Da Cor do Pecado do mesmo autor e por tudo que tenho ouvido falar dela, acho que teria valido a pena.
ResponderExcluirO pouco que vi, Patricia Pillar não me convenceu como vilã, mas realmente deve ser por não ter acompanhado como noveleira nata.
Vamos ver se me interesso por Caminho das Indias....
Já vi uns 3 ou 4 capitulos desta novela
ResponderExcluireu falo , o começo era bom mas depois ficou meio estranho ai não acompnahei mais mas a minha mãe minha vó e minha tia e meu cachorro nunca perde um capitulo desta novela :D
http://amando-a-vida.blogspot.com/
Olá Wander, como vai? Dei uma breve pausa para as férias e voltei para compartilharmos nossas opiniões nesse mundão paralelo. Estive em Buenos Aires na última semana e ao ler seu post lembrei das vezes que presenciei apresentações de tango pelas ruas da cidade. Ao ouvir a música, uma mistura de drama, paixão, entre outros sentimentos, e concordo que essa música foi uma grande sacada para a novela. Só faltava uma cena da vilâ dançando o tradicional ritmo dos portenhos. abraço!
ResponderExcluirFlora eh a criatura mais inteligente que eu já vi na ficção
ResponderExcluireu assisti poucos capitulos - mas a personagem é caricata beirando o ridiculo. muito mal bolada.
ResponderExcluirConfesso não ter assistido a sequer um episódio completo dessa novela, mas meio que soube o que estava acontecendo. Bem, foi legal ter abordado esses temas, como obsessão, políticos desonestos e tal, mas, usando as palavras de um amigo meu da faculdade, o autor foi "desonesto com o público".
ResponderExcluirAntes de a Flora ser revelada como a vilã, ela era boazinha, preocupada com a filha, usava roupas coloridas (vilões da Globo só usam preto). Depois que se tornou a vilã, poderia fazer até Darth Vader tremer nas bases. Como alguém pode mudar desse jeito?
Realmente a obra de João Emanuel fez história. Essa é uma das poucas novelas que atrairam muitos que não são adeptos da teledramarturgia. Lançou temas até então desconhecidos da 'massa' brasileira, e em vez de um par romântico ele optou por colocar como tema central duas mulheres e seus sentimentos confusos. Vale a pena mesmo conferir a atuação brilhante de Patricia Pillar como a vilã Flora, como ela mesma diz, não fica dificil interpretar e incorporar um personagem escrito pelo João Emanuel, ele é brilhante.
ResponderExcluirWander, parabéns pelo post.
O Café está a cada dia melhor!
Passa lá no meu blog, escrevi um texto hoje e gostaria de saber sua opnião.! Beijos e sucesso!
Estou sempre por aqui.
Quando "A favorita" começou, e teve aquela audiência pífia, estava eu (radialista) conversando com um amigo (jornalista) e eu dizia a ele: "Calma, esse autor vai fazer o diabo nessa novela".
ResponderExcluirE fez. Ao fazer, premiou aqueles 35% que, em São Paulo, acreditaram na Donatella fútil, perua, dona de 22 milhões de dólares, casada com um pilantra e fazendo a linha "rica banal". E também aos que acreditaram que Flora, a presa injustamente, a pobre que pagou por um crime que não cometeu, querendo recuperar o amor da filha
e o respeito da família.
Pois é. O surpreendente foi jogar na cara da população que o fato de alguém ter 22 milhões de dólares e levar uma vida na flauta, como Donatella, não era pecado, como a audiência pregava. E o público logo fez migrar seu amor por Donatella e aquele ódio todo ser transferido para a pérfida Flora.
Quem tem coragem de não amar uma vilã tão bem feita como Flora? Ela realmente fez com que voltássemos a sentir prazer ao ver novela. Quebrando antigos paradigmas, o autor e seus atores mergularam num universo envolvente, numa estória cativante e magnética.
Saudades? Pode ser que sim. Mas certamente quem assiste novela, vai reservar um lugar especial para "A favorita" em suas lembranças.
E Patrícia Pillar, junto com Beatriz Segall, Cláudia Abreu, Fernanda Montenegro, Susana Vieira e tantas outras inesquecíveis.
Olá, Wander...
ResponderExcluirVou te contar uma coisa: tem mais ou menos 1 ano que não sei mais o que é assistir uma novela.
Mas percebo os comentários ao redor da Favorita e parece ser muito boa mesmo.
A eterna luta entre o bem e o mal sempre existirá. Tomara que todas as pessoas possam tirar proveito das lições que tramas como essa podem ensinar. Muitas vezes algo aparentemente ruim nos traz um excelente aprendizado no final.
Confesso que amo novelas, mas com o pouco tempo que tenho, só consigo acompanhar fielmente A Favorita (e no momento é a única que me atrai. Ela me prendeu desde o início com o enigma: quem é a vilã? Donatella e Flora se tornaram personagens clássicos para mim. Com a assenção das novelas da record, e os "mutantes" em alta, eu acho que o personagem mais assustador e temido do momento é Flora Pereira. Mesmo amando a atriz e adorando ver as loucuras de Flora, estou torcendo pra ver ela pagar por tudo, só não sei como, mais de 18 anos de cadeia seria muito pouco pra ela. Alguém já decidiu como gostaria de ver Flora sofrer?
ResponderExcluirAbraços!
http://terraquea.teenbloguer.com
Como disse o Dani, uma nova faceta do Café. Adorei, compadre! Quero ver o que vc vai falar do BBB9!
ResponderExcluirDesde o começo da novela, eu torcia para que a Flora fosse de fato a vilã, para checar justamente a interpretação da Patrícia. Achei que no começo ela se perdeu um pouco, é sua primeira vilã em horário nobre, mas depois criou um estilo, mais pra louca que pra má. Vamos ver no que dá este final... Mas a tua análise, em cima da pinta, adorei e faça mais, viu?
Olha, eu não aguentei esperar até a meia-noite. Vim correndo te dizer FELIZ ANIVERSÁRIO!!! e avisar que tem um monte, mas um monte de presentinhos te esperando lá no Babel, viu? Dos quais, acho que vc já tem todos, um, com certeza. rs
Meu amigo mega querido, que Deus te conserve esta pessoa simplesmente maravilhosa, única, que vc é, que Ele traga todos os teus sonhos embrulhados no mais belo veludo e que este ano seja repleto de muita felicidade.
Faz de conta que tô aí apertando a tua bochecha com beijinhos muito carinhosos, viu?
Aproveita o dia!
Beijos, amore!
assisti a novela e não teve um dia que naõ dissesse que esta Patrícia Pillar manda muito bem. ela conseguiu me deixar irritado várias vezes hehehe.........Mas, como sempre, o final da novela nunca é o que a gente espera que seja.
ResponderExcluirEu sempre gostei dos vilões... São sempre mais elaborados, mais interessantes, mais divertidos... tudo que alguém tem vontade de fazer e não faz em nome da honra e dos bons costumes! hehehe...
ResponderExcluirAo mesmo que todos se sentem reconfortados quando chega a lição pra estes seres.
Eu infelizmete não consegui acompanhar a favorita...vi poucas vezes mas sei pelos comentários que foi uma das melhores telenovelas dos últimos tempos.
ResponderExcluirAproveito para deixar meus parabéns caro amigo Wander ... que sua vida seja sempre de muito sucesso de grandes realizações.
ResponderExcluirPaz, saúde e amor sempre !!!
Bom, primeiro adoooro essa música. Acho muito maneira. Amo tango, acho que é uma sintonia que une vários sentimentos e caiu perfeitamente para a personagem da Patrícia Pillar.
ResponderExcluirO JOão Emanuel ele é um escritor de mão cheia, gosto do trabalho dele e como vc mesmo dissse em seu post, ele tem inovado.
A Patrícia e a Cláudia arrasaram em suas pernonagens, ou melhor, todo o elenco da novela veio cheio de talendo. E encontramos muitas novidades, porque personaegens que só faziam mocinhos vieram como vilões e personagens que só faziam vilões, vieram como mocinhos. Ele usou o outro lado dos atores, veio inovando, arrebentando com tudo.
Abordou vários temas que precisam ser sempre lembrados, como a violência contra a mulher, o homossexualismo, gravidez da adolescência e tantos outros que passaram por nós.
Sinceramente, eu assistir a novela e adorei... hihihi... É uma pena que está terminando, mas valeu cada capítulo.
Bom, e em segundo eu quero desejar pra vc tudo de bom, meu querido!! Feliz Aniversário e que seus sonhos posssam ser realizados!!
Feliciiidades pra vc!!
Beijos e bom diia!!
Sim, a atuação dela foi muito boa, apesar do roteiro ser péssimo. Mais a verdade é que a maioria dos roteiros de novelas são péssimos, excetuando-se Manoel Carlos que é até bonzinho. Parabéns para a Patrícia, os méritos são dela. Ademais, a novela em si segue o mesmo conceito medíocre da Teledramaturgia Global. E a atuação de Gloria Menezes foi um desastre, pelo menos na minha opinião...
ResponderExcluirAbraços!
Parabéns, parabéns, parabéns, Wander!
ResponderExcluirHoje é um dia mais do que especial, afinal de contas não é todo dia que apagamos velinhas...
Seja feliz! Que Deus continue abençoando você e o trabalho digno que você desenvolve nesse blog...
Abração!
Eu não gosto muito de novelas e essa Favorita mais parece um filme de terror, a vila é onipresente, vê tudo e sabe de tudo.
ResponderExcluirPrefiro nem olhar.
Agradeço seus comentários no meu blog.
Caso as pessoas assistissem menos novelas não perderíamos de 3 a 5% do nosso PIB com corrupção.
ResponderExcluirAbraços
aurasacrfames.blogspot.com
Acho uma puta idiotice e desperdício de energia importar-se a tal ponto com essas novelas tão porcarias e enclichezadas. Aí alguém vai dizer q esse lixo de Favorita está revolucionando os roteiros, e eu vou me perguntar como? Trazendo para a televisão brasileira formulas dramáticas que existem há mais de duzentos anos?
ResponderExcluirOlá, Wander!
ResponderExcluirbem, não tenho muito a acrescentar ao seu texto, não assisto novelas desde... [sei lá de quando!].
Particularmente concordo [tirando as grosserias] com o comentário do Paulão Fanfarrão. Não vejo em quê as novelas estejam sendo revolucionadas. Acho q só estão pintando as máscaras de outras cores, porém as máscaras continuam as mesmas.
Ah, entrei p/ a comunidade que vc deixou lá, valeu. Vou participar ativamente.
ResponderExcluirBeijinhos!!
Flora apresenta traços bem claros de esquizofrenia ou como preferem alguns, transtorno bipolar. Ela é definitivamente uma pessoa doente e perigosa, precisa de tratamento e segurança para não causar danos ao meio em que vive.
ResponderExcluirOlha, você talvez fique surpreso, mas, na minha vida profissional, o que eu encontrei de Flora pela proa.. humm você não faz idéia. Obviamente, guardam-se as devidas proporções, mas com o mesmo potencial. E eu sobrevivi...
Abraços
Marcelo
Olá, Wander.
ResponderExcluirMuito obrigado pela visita e o comentário no Ultramuito. Todos vamos sentir muitas saudades de "A favorita"! E da Flora, da música da abertura, do "Beijinho doce"...
Abraços,
Fábio
Para mim essa novela conseguiu trazer algo de novo que há muito tempo a gente não via numa novela: o suspense inteligente. É uma novela toda movimentada se você perder um capítulo perde o fio da miada.
ResponderExcluirWander, sem brincadeira, foi um dos artigos mais bem feitos que já li sobre A FAVORITA. Adorei mesmo.
Beijos
Não me surpreenderá se o João Emanuel se tornar um dos maiores escritores do país.
ResponderExcluirEle escreve muito bem e todas as novelas dele foram um sucesso.
ELe merece crédito por isso.
espero que faça muito sucesso.
Finalmente a Globo está acordando e deixando entrar novos autores como o João Emanuel no horário nobre. Com certeza se sairá da mesmice, que muitos autores utilizam até pq já são formulas q dão certo.
ResponderExcluirO João Emanuel foi inteligente e ousado. Revelou o segredo maior da novela no capitulo 60 pq ela ia mal de audiencia. Arriscou mesmo. E acertou. Aliado ao talento da Patricia, Flora com certeza estará ao lado das maiores vilãs da teledramaturgia, até pq, ela conseguiu enganar, manipular e apunhalar o proprio publico...rs
Concordo em partes com os comentários dos "anti-novelas", novela antes de tudo é um produto que rende e vende outros produtos, mas como tudo na vida, tem o seu lado útil, no caso, ao lidar com problemas sociais.
Mas gosto é gosto, e cada um tem o seu, pelas suas razoes e pelas suas experiencias.
Apesar de algumas incoerências no texto (tipo: Donatela pega o DVD e não faz uma cópia sequer), a novela me prendeu com um suspense eletrizante, ganchos maravilhosos, um grande elenco e uma excelente direção.
ResponderExcluirPalmas para todos, principalmente para o autor, João Emanuel Carneiro, que recuperou em cada telenoveleiro de plantão a vontade de assistir à sua novela diariamente, como um genuíno folhetim... LUXO TOTAL!!! =)
Salve, salve Wander Veroni,
ResponderExcluirBem, acompanhei muito pouco o pupilo de Sílvio de Abreu. Mas, o pouco que vi foi o suficiente para reforçar minha tese: o público gosta de tensão, emoções fortes, mas não entende bem a dubiedade das personagens (algo que aos pouco foi se esclarecendo). Há quem tenha chegado ao ponto de confundir o nome da novela com Duas Caras, sua antecessora (e isso é verdade, presenciei em um ônibus daqui de BH).
Talvez esteja aí uma das razões para o sucesso das Helenas de Manoel Carlos: a facilidade de compreensão de suas tramas, que ora dizem tudo, e fecham dizendo nada - nada que difira do começo!
A Flora foi uma personagem incrível, criada sob bases teóricas da psicanálise e dotada de atitudes condizentes com a realidade de um psicopata.
Além dessa trama, você ressaltou bem a questão da homossexualidade feminina e da corrupção, que foram temas de grande relevância no enredo. Acrescento a eles, a discussão em torno dos laços consaguíneos x os biológicos, tema que permeou de lado a lado durante a novela (ao que parece).
Abraços.
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http://semfronteirasnaweb.blogspot.com
Eita novela boa essa! Em minha memória não me recordo de novela tão envolvente, capaz de incitar o telespectar, de "hipnotizá-lo", de mantê-lo sentado em frente à TV devido as suas sucessivas investidas no mistério: um atrás do outro. Qdo havia um mistério desvendado, revelava-se outro na novela. Parabéns ao autor pela façanha, que mobilizou uma multidão de telespectadores... Mas, analisando a novela após seu término, Flora não foi vilã, foi vítima, vítima de si mesma, de sua excessiva carência afetiva pela "irmã" Donatela: psicopatia pura! òtima novela.
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