Impunidade: como acabar com esse mal?

agosto 21, 2007

Impunidade: de acordo com o dicionário Aurélio, palavra da língua portuguesa brasileira e substantivo feminino que simboliza aquele que escapou da punição. A língua é mutante.Todos nós sabemos. Prova disso, são as ínumeras palavras criadas pela gíria, regionalismos e as pseudo-gírias advindas da baixa escolaridade da maioria dos brasileros.

Mas parece que a palavra Impunidade se sobrepõe à toda criatividade.Os bandidos estão levando cada vez mais a sério essa denotação. Neste domingo (19/08), no jornal Aqui, uma notícia me chamou atenção por comprovar, justamente, que os criminosos perderam respeito completamente e não temem os rigores da lei.

Um policial, que estava à paisana, matou com dois tiros um assaltante, em Contagem, na região metropolitanta de Belo Horizonte. O Cabo da Polícia Militar, que preferiru não ser identificado com medo de represálias, conta na matéria que Helbert Adelino, de 21 anos, tinha assaltado anteriormente, com um revólver calibre 38, um Sargento lotado na 39º batalhão da PM e, cerca de dez minutos depois, ele abordou algumas pessoas num ponto de ônibus, mas não contava que o Cabo do Batalhão de Guarda do Palácio da Liberdade fosse reagir em protesto a essa onda criminalidade.

O Cabo conta que Helbert chegou a abordá-lo, pegar a carteira dele e perceber que se tratava de um policial. O assaltante chegou ameaçá-lo de morte. Por um descuido, quando o criminoso deixou o celular que carregava cair no chão, o Cabo alvejou os disparos contra o bandido que morreu baleado no rosto e na barriga assim que chegou ao HPS.

É notórios que os bandidos não respeitam a lei e muito menos as autoridades. À luz do dia, Helbert, que estava drogado, assaltou e ia continuar assaltando se não fosse a atitude extrema do Cabo. Não concordo que a morte seja um castigo, mas esse caso prova que os bandidos estão cientes da impunidade que ronda o país. Sinceramente, não sei qual a melhor solução para o sistema carcerário brasileiro, mas do jeito que está, uma verdadeira universidade do crime, não dá. Chega!!!

E por falar em Impunidade, os fundadores da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Estevam e Sônia Hernandes, foram condenados a cumprir cinco meses de prisão em regime fechado, mais cinco meses de prisão domiciliar nos Estados Unidos, dois anos de liberdade vigiada nos EUA e só poderão sair do país com autorização judicial, além de pagar multa de US$ 30 mil. Pelo visto, os pastores acharam que sonegar dinheiro da igreja não é crime....

Não sou praticante de nenhuma religião, mas me considero uma pessoa espiritualizada. Duas coisas que não combinam são fé e dinheiro. A fé não deve ser vendida como produto cultural - é descabido e nada desprendido. Qual será a pena para aqueles que comercializam a fé e não declaram de forma correta o dinheiro dos fiéis?

IM-PU-NI-DA-DE: Vamos dar um basta nisso!




Essa semana eu volto com mais Café com Notícias.


Wander Veroni
Jornalista

MAIS CAFÉ, POR FAVOR!

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