#Representatividade: 3ª Semana da Visibilidade Trans e Travesti em BH tem programação variada

janeiro 22, 2020

Crédito: Agência EBC / Reprodução. 

O Dia Nacional da Visibilidade Trans e Travesti é comemorado em 29 de janeiro. E, por conta disso, para celebrar as vivências dessas pessoas e sensibilizar a população sobre o assunto, será realizada entre os dias 23 e 29 de janeiro, a 3ª Semana da Visibilidade Trans e Travesti de Belo Horizonte (MG)

A edição de 2020 tem como slogan a frase “pelas vidas trans travestis, pelo direito de ser e viver trans e travesti". A programação conta atividades como plantões de apoio jurídico e de saúde integral, chá com as Mães Pela Diversidade, Mostra de Performances Atraque, 4ª Caminhada Pelas Vidas Trans e Travestis de Belo Horizonte, entre outras ações. Para ver a programação completa, clique aqui.

Para João Maria Kaisen, ativista pelos direitos Humanos, o evento, assim como o movimento autônomo de ativistas na capital mineira, surgiu da necessidade de afirmar a presença de pessoas trans e travestis nos espaços. 

"A população trans e travesti ainda luta pelo direito de ser e viver, buscamos garantir ainda nossos direitos mais básicos, incluindo o de estarmos com vida. Estamos juntes querendo fazer do mês da visibilidade uma possibilidade de abrir caminhos, encontrar, trocar, sensibilizar a sociedade, e mais que isso, transformar a realidade das estatísticas de violência", afirma João.
Crédito: Lucí Sallum / Divulgação. 
O avanço nos direitos sociais e proposição de pautas, mesmo que trilhado com pequenos passos, é combustível para que a Semana da Visibilidade e suas atividades continuem, segundo Juhlia Santos, artivista, jornalista e pesquisadora de gênero. 

"São pequenos passos que nós não vamos retroceder, ou voltar à margem da sociedade, mesmo diante de um cenário em que o Estado e a religião ditam cada vez mais sobre as nossas vivências. Queremos a naturalização dos nossos corpos, nossos corpes, dizendo que nós damos conta de pertencer, pertencemos e continuaremos a pertencer. Desejamos criar novos espaços, seguros, com afetos, diferentes dos de subserviência e subalternidade que nos eram dados. Locais onde possamos vivenciar a real alternância de poder, superando o lugar da dor, que também nos foi imposto", explica.

Identidade

A socialização dos indivíduos, em grande parte das sociedades, é pautada por características biológicas do corpo. Isso significa que, de acordo com a genitália que o indivíduo nasce, são determinados e esperados certos papéis sociais. O conjunto dessas informações constrói os gêneros feminino e masculino.

Entretanto, existem pessoas que não se identificam com o gênero que lhes foi estipulado ao nascer. Elas se sentem confortáveis com outro gênero, ou na ausência da ideia de gênero, assim como transitando entre os gêneros existentes.




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